Francisco E. de Luna A. Santos
O saldo total de empréstimos no Sistema Financeiro Nacional (SFN) se encontram em 52,6% do PIB, conforme mostram os dados de junho de 2021. Pela primeira vez desde o início da crise, o crescimento da carteira de pessoa física (PF) em doze meses foi maior do que o crescimento da carteira de pessoa jurídica (PJ), o que se deve à redução nos estímulos públicos direcionados a este último mercado e também à redução em algumas modalidades de crédito específicas para PJ.
Apesar do ligeiro aumento, a inadimplência para pessoas físicas e jurídicas se manteve bem comportada, e o comprometimento da renda se estabilizou. Além disso, os principais indicadores de custo de crédito apontam estabilidade, com queda na margem. As perspectivas para o próximo semestre dependem do caminho da política monetária e do crescimento da economia, que serão determinantes para a evolução do crédito bancário.