Medidas de Juros Futuros

Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos

O Blog da Carta de Conjuntura começou a acompanhar as séries de expectativas de inflação e juros obtidas do sistema de expectativas do Banco Central do Brasil (BCB) e de cotações de mercados. O primeiro texto apresentou as medidas de expectativas de inflação. Este descreve as medidas de expectativas de juros. São analisadas, além das coletadas pelo BCB, as presentes nos mercados de DI futuro, swap DI-Pré e títulos públicos.

A redução da taxa Selic, iniciada em outubro de 2016, com mais uma rodada na semana passada, tem sido acompanhada de queda nas expectativas para a trajetória da própria Selic e de diminuição dos juros reais futuros. As quedas nas expectativas para a Selic aparecem tanto na coleta feita diretamente pelo BCB, quanto na trajetória implícita nos contratos de DI futuro. Por sua vez, a queda nos juros reais é observada na deflação da taxa swap DI-Pré de 360 dias pelo IPCA esperado e também na estrutura a termo da taxa de juros reais, obtida das transações no mercado de títulos públicos.

 Como a aplicação em renda fixa é um custo de oportunidade para projetos de investimentos, a queda nos juros reais torna economicamente viáveis planos de investidores e empresas que, em ambiente de juros mais elevados, não o seriam.

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