Arquivos da categoria: Atividade Econômica

Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de janeiro de 2025

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registrou um avanço de 0,5% na comparação entre janeiro e dezembro na série com ajuste sazonal. O resultado sucedeu recuo de 0,8% ocorrido no período anterior. Com isso, o trimestre móvel encerrado em janeiro registrou expansão de 0,4% na comparação dessazonalizada. Nas comparações com os mesmos períodos de 2024, o indicador mensal apresentou crescimento de 5,5% em janeiro e alta de 7,3% no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais apresentaram uma expansão de 7,3%.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram um avanço de 0,9% em janeiro, encerrando o trimestre móvel com crescimento de 0,3%. Quanto a seus componentes, tanto a produção nacional como as importações cresceram, com altas de 0,7% e 3,8%, respectivamente. Já na comparação em médias móveis, enquanto a produção nacional subiu 0,7%, as importações caíram 0,2%. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos registrou um crescimento de 10,4%.

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Indicador Ipea de consumo aparente de bens industriais – janeiro de 2025

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais avançou 0,8% na comparação entre janeiro e dezembro na série com ajuste sazonal. O indicador é uma proxy da demanda interna por bens industriais – definido como a parcela da produção industrial doméstica destinada ao mercado interno, acrescida das importações. Esse resultado ocorreu em razão da queda de 1,3% da produção interna destinada ao mercado nacional (bens nacionais) e da alta de 10,6% das importações de bens industriais, conforme mostra a tabela 1.

A expansão em janeiro foi a segunda consecutiva na série dessazonalizada. Ainda assim, o trimestre móvel encerrado nesse mês caiu 1,5% na margem. Na comparação interanual, enquanto o indicador mensal subiu 5,9% em relação a janeiro de 2024, o indicador em médias móveis trimestrais aumentou 5,0%. No acumulado em doze meses, a demanda por bens industriais registrou alta de 6,0% em 2024, contrastando com a elevação de 2,9% apontada pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PIM-PF/IBGE), como ilustra o gráfico 1.

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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de dezembro de 2024

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registra uma queda de 0,7% na comparação entre dezembro e novembro na série com ajuste sazonal. O resultado sucedeu avanço de 1,0% ocorrido no período anterior. Com isso, o trimestre móvel encerrado em dezembro registrou expansão de 0,4% na comparação dessazonalizada – resultado já ajustado de acordo com as contas nacionais trimestrais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nas comparações com os mesmos períodos de 2023, o indicador mensal apresentou crescimento de 8,3% em dezembro, e alta de 9,4% no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais apresentaram uma expansão de 7,3% em 2024.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram um avanço de 0,5% em dezembro, encerrando o trimestre móvel com crescimento de 0,7%. Quanto a seus componentes, tanto a produção nacional quanto as importações registraram crescimento, com altas de 0,4% e 0,6%, respectivamente. Já na comparação em médias móveis, enquanto a produção nacional subiu 0,8%, as importações permaneceram estáveis. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos encerrou 2024 com um crescimento de 9,7%.

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Desempenho do PIB em 2024 – quarto trimestre e acumulado no ano

Por Leonardo Mello de Carvalho e Claudio Hamilton Matos dos Santos 

O produto interno bruto (PIB), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou crescimento de 0,2% no quarto trimestre de 2024 em relação ao trimestre imediatamente anterior, considerando a série dessazonalizada. Na comparação com o mesmo período de 2023, a economia expandiu 3,6%, resultando em um crescimento acumulado de 3,4% no ano. Esses resultados vieram em linha com as previsões apresentadas na Nota de Conjuntura no 65, publicada em dezembro de 2024 pela Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) do Ipea, que projetava altas de 0,3% na margem, de 3,8% na comparação interanual e de 3,5% para o acumulado do ano em 2024.

O desempenho da economia no quarto trimestre reflete a desaceleração da atividade econômica ocorrida ao longo dos últimos três meses do ano, influenciada basicamente pelo ciclo de aperto da política monetária iniciado em setembro e pelas altas concomitantes do dólar e da inflação. Em tal contexto, era mesmo de se esperar – já em dezembro último – uma moderação no ritmo de crescimento, conforme antecipamos em nosso cenário.

Já no acumulado do ano, o crescimento de 3,4% do PIB em 2024 teve como pano de fundo principalmente uma pujante demanda doméstica, sustentada pelo dinamismo do mercado de trabalho, pelas transferências de renda por parte do governo às famílias e pelas despesas dos entes subnacionais. Dito isto, mesmo com algum ajustamento de estoques ao longo do ano, e com um nível elevado de utilização dos fatores de produção, uma parcela significativa da demanda interna precisou ser suprida pelo aumento das importações, resultando em uma contribuição líquida negativa do setor externo para o crescimento do PIB. Em contrapartida, a composição do PIB em 2024 revelou uma expressiva participação de componentes tributáveis. O forte crescimento da absorção doméstica no ano (5,3%) teve um impacto positivo na arrecadação de impostos, que encerrou 2024 com alta de 5,5%.

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Indicador Ipea de consumo aparente de bens industriais – dezembro de 2024

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais avançou 0,3% na comparação entre dezembro e novembro na série com ajuste sazonal. O indicador é uma proxy da demanda interna por bens industriais – definido como a parcela da produção industrial doméstica destinada ao mercado interno, acrescida das importações. Esse resultado ocorreu em razão da alta de 1,7% da produção interna destinada ao mercado nacional (bens nacionais) e da queda de 6,3% das importações de bens industriais, conforme mostra a tabela 1.
A expansão em dezembro sucedeu a queda de 2,4% na série dessazonalizada. Com isso, o trimestre móvel encerrado nesse mês caiu 0,5% na margem. Na comparação interanual, enquanto o indicador mensal subiu 6,5% em relação a dezembro de 2023, o indicador em médias móveis trimestrais aumentou 7,0%. No acumulado em doze meses, a demanda por bens industriais registrou alta de 5,8% em 2024, superando a elevação de 3,1% apontada pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PIM-PF/IBGE), como ilustra o gráfico 1.

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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de novembro de 2024

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registrou avanço de 0,4% na comparação entre novembro e outubro na série com ajuste sazonal. Ainda assim, o trimestre móvel encerrado em novembro teve recuo de 0,8% na comparação dessazonalizada. Nas comparações com os mesmos períodos de 2023, o indicador mensal apresentou altas de 6,5%, em novembro, e 9,6%, no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais registraram crescimento de 6,2%.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram queda de 1,0% em novembro, encerrando o trimestre móvel com o mesmo resultado. Quanto a seus componentes, a produção nacional recuou 1,1% e as importações registraram queda de 0,2% em novembro. Já na comparação em médias móveis, a produção nacional registrou queda de 1,5% e as importações caíram 2,5%. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos teve expansão de 13,4%.

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Indicador Ipea de consumo aparente de bens industriais – novembro de 2024

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais recuou 2,5% na comparação entre novembro e outubro na série com ajuste sazonal. O indicador é uma proxy da demanda interna por bens industriais – definido como a parcela da produção industrial doméstica destinada ao mercado interno, acrescida das importações. Esse resultado ocorreu em razão das quedas de 2,1% da produção interna destinada ao mercado nacional (bens nacionais) e de 2,9% das importações de bens industriais, conforme mostra a tabela 1.

A retração em novembro sucedeu duas altas consecutivas na série dessazonalizada. Ainda assim, o trimestre móvel encerrado nesse mês caiu 0,9% na margem. Na comparação interanual, enquanto o indicador mensal subiu 2,6% em relação a novembro de 2023, o indicador em médias móveis trimestrais aumentou 7,1%. No acumulado em doze meses, a demanda por bens industriais registrou alta de 5,1%, superando a elevação de 3,0% apontada pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PIM-PF/IBGE), como ilustra o gráfico 1.

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Indicadores de indústria, comércio e serviços

Por Leonardo Mello de Carvalho 

O crescimento registrado pelo produto interno bruto (PIB) na passagem do segundo para o terceiro trimestre de 2024 (+0,9%), embora tenha desacelerado em relação à média verificada no primeiro semestre (+1,2%), continua refletindo uma economia aquecida, conforme já antecipado pelos indicadores setoriais com periodicidade mensal. Reforçando nosso diagnóstico prévio, o dinamismo do mercado de trabalho, associado a melhores condições de acesso ao crédito, manteve o bom desempenho das vendas de bens e serviços ao longo do terceiro trimestre. Como consequência, contrastando com o cenário verificado em 2023, os setores econômicos considerados mais cíclicos têm apresentado as maiores contribuições para o crescimento do PIB. Uma parte relevante da demanda, todavia, segue sendo suprida pela expansão das importações, fato também evidenciado pelo crescimento mais acelerado do consumo aparente (CA) de bens industriais, vis-à-vis a produção física.

Os resultados referentes aos primeiros meses do quarto trimestre não apontam grandes alterações, embora o ambiente econômico apresente alguma deterioração. No âmbito da política econômica, enquanto o Banco Central do Brasil (BCB) iniciou em setembro último um ciclo de aumento da taxa de juros, o impulso fiscal por parte do governo tende a ser menor que o ocorrido anteriormente. Além desses fatores, num cenário em que a trajetória de alguns índices de preços, notadamente no setor de serviços, tem se tornado menos benigna, a recente desvalorização do real frente ao dólar tende a provocar uma moderação no crescimento real da massa de rendimentos das famílias.

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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de outubro de 2024

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registrou recuo de 1,2% na comparação entre outubro e setembro na série com ajuste sazonal. Com isso, o trimestre móvel encerrado em outubro teve expansão de 1,6% na comparação dessazonalizada. Nas comparações com os mesmos períodos de 2023, o indicador mensal apresentou altas de 10,1%, em outubro, e 10,0%, no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais registraram crescimento de 5,2%.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram queda de 0,9% em outubro, encerrando o trimestre móvel com crescimento de 0,3%. Quanto a seus componentes, enquanto a produção nacional recuou 3,0%, as importações registraram alta de 1,2% em outubro. Já na comparação em médias móveis, a produção nacional registrou queda de 2,5%, ao passo que as importações cresceram 3,2%. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos teve expansão de 10,6%.

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Visão Geral da Conjuntura

Por Claudio Roberto Amitrano, Mônica Mora Y Araujo e Claudio Hamilton Matos dos Santos

Como previsto na última Visão Geral da Conjuntura (Nota Técnica no 21, Carta de Conjuntura no 64, de setembro de 2024), a economia brasileira desacelerou no terceiro trimestre de 2024, com o produto interno bruto (PIB) registrando crescimento (dito “na margem”) de 0,9% em relação ao segundo trimestre na série dessazonalizada, contra o crescimento na margem de 1,4% verificado no segundo trimestre. É fato que o Grupo de Conjuntura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) esperava uma desaceleração até um pouco maior, com o crescimento na margem caindo para 0,4% no terceiro trimestre, em virtude do impacto conjunto do aperto monetário decidido pelo Comitê de Política Monetária (Copom) em setembro último e da diminuição esperada do ritmo de crescimento dos gastos públicos federais. Mas tomados como um todo, os dados do terceiro trimestre essencialmente validaram o diagnóstico do grupo sobre o padrão atual de crescimento da economia brasileira.

Nesse contexto, estamos aumentando a nossa projeção de crescimento do PIB para 3,5% (vis-à-vis a projeção de 3,3% feita em setembro) em 2024, e mantendo a projeção de crescimento de 2,4% para 2025. A surpresa positiva em relação ao ritmo de crescimento da demanda interna no terceiro trimestre deixou um elevado efeito de carregamento estatístico (3,3%) para o resultado de 2024. Neste sentido, mesmo prevendo nova desaceleração do PIB no quarto trimestre, com altas de 0,3% na comparação com ajuste sazonal e de 3,8% sobre o mesmo período do ano passado, chegaríamos a um crescimento acumulado de 3,5% para 2024. O resultado previsto para o PIB em 2025 permanece inalterado, entretanto. O grupo entende que os níveis de incerteza embutidos nas previsões estão elevados neste momento, e a expectativa de a economia encerrar o ano com um crescimento superior ao esperado previamente pode compensar a piora verificada no balanço de riscos. As projeções de inflação do Grupo de Conjuntura do Ipea para 2025 também foram revistas para cima, indicando altas de 4,4% do IPCA e de 4,2% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

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