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Inflação por faixa de renda: fevereiro de 2025

Por Maria Andréia P. Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda mostram que, entre janeiro e fevereiro de 2025, a inflação acelerou para todos os estratos de renda pesquisados. No entanto, o impacto foi mais intenso para as faixas de rendas mais baixas. Enquanto a inflação para a classe de renda muito baixa avançou de -0,17% em janeiro para 1,59% em fevereiro, a taxa para o segmento de renda alta passou de 0,54% para 0,90% no mesmo período.

Esse aumento mais expressivo nas classes de menor renda foi impulsionado, principalmente, pela alta nas tarifas de energia elétrica – revertendo a queda de janeiro –, pela persistente elevação dos preços de alimentos no domicílio e pelos reajustes nas passagens de ônibus urbano e trem. Como esses itens têm um peso relativamente maior na cesta de consumo dessas famílias, o impacto foi mais intenso nesse grupo em comparação aos demais. Para as famílias de renda alta, o principal fator de pressão inflacionária em fevereiro foi o reajuste de 5,7% nas mensalidades escolares. No entanto, essa alta foi parcialmente compensada pela queda de 20,5% nas passagens aéreas. Considerando o acumulado de doze meses, após a incorporação dos dados de fevereiro, a faixa de renda muito baixa registrou a menor inflação (4,88%), enquanto o segmento de renda média apresentou a taxa mais elevada (5,14%).

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Dados Xls



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Inflação por faixa de renda – janeiro/2025

Por Maria Andréia P. Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda revelam que, mesmo diante de um cenário de alta de preços dos alimentos, houve uma desaceleração da inflação para todos os estratos de renda pesquisados, entre dezembro e janeiro, especialmente para as faixas de rendas mais baixas. De modo geral, este alívio inflacionário mais intenso para as classes mais baixas é resultado, sobretudo, da queda dos preços das tarifas de energia elétrica, que gerou uma descompressão bem maior nestes segmentos comparativamente aos demais, dado o peso deste item nas suas cestas de consumo. Em contrapartida, para as famílias de renda alta, além da contribuição negativa menor das tarifas de energia, os reajustes das passagens aéreas e dos combustíveis geraram uma pressão inflacionária adicional, limitando a desaceleração da taxa de inflação em janeiro.

Desta forma, enquanto a inflação do segmento de renda muito baixa recuou de 0,48%, em dezembro, para -0,17% em janeiro, a taxa apontada no segmento de renda alta manteve-se praticamente estável, passando de 0,55%, em dezembro, para 0,54%, em janeiro. Com a incorporação do resultado de janeiro, no acumulado em doze meses, a faixa de renda muito baixa registrou a menor alta inflacionária (4,0%), ao passo que o segmento de renda alta apontou a taxa mais elevada (5,0%).

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Inflação por faixa de renda – dezembro/2024

Por Maria Andréia P. Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda revelam que, em dezembro, à exceção da classe de renda alta, todos os demais segmentos pesquisados apontaram aceleração da inflação na comparação com o mês anterior. No caso das cinco primeiras classes de renda, observa-se que, mesmo diante de uma alta menos acentuada dos alimentos no domicílio, a queda menos intensa da tarifa de energia elétrica, aliada à reversão das deflações dos produtos farmacêuticos e de higiene pessoal, explicam esta alta mais forte da inflação em dezembro. No entanto, para o segmento de renda alta, o alívio inflacionário em dezembro veio dos reajustes menores das passagens aéreas e dos serviços de recreação. Dessa forma, enquanto a inflação das famílias de renda muito baixa avançou de 0,26%, em novembro, para 0,48%, em dezembro, a taxa apurada na faixa de renda alta, recuou de 0,64% para 0,55%, na mesma base de comparação.

Com a incorporação do resultado de dezembro, no acumulado de 2024, a faixa de renda baixa registrou a maior alta inflacionária (5,0%) ao passo que o segmento de renda alta apontou a taxa menos elevada (4,4%). Nota-se ainda, que na comparação com 2023, houve uma aceleração da inflação para as quatros primeiras faixas de renda e uma descompressão inflacionária para as faixas de renda média-alta e alta.

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Inflação por faixa de renda – novembro/2024

Por Maria Andréia P. Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda revelam que, em novembro, à exceção da classe de renda alta, todos os demais segmentos pesquisados apontaram desaceleração da inflação na comparação com o mês anterior. No caso das famílias de renda muito baixa, mesmo diante de uma alta mais forte dos alimentos no domicílio, a taxa de inflação recuou de 0,75%, em outubro, para 0,26%, em novembro, refletindo, sobretudo, a queda das tarifas de energia elétrica. Já para as famílias de renda alta, a maior contribuição à inflação, em novembro, veio do grupo transportes, repercutindo o reajuste de 22,7% das passagens aéreas.

Com a incorporação do resultado de novembro, no acumulado do ano, a faixa de renda baixa é a que registra a maior alta inflacionária (4,50%), enquanto o segmento de renda alta aponta a taxa menos elevada (3,86%). Do mesmo modo, no acumulado em doze meses, as famílias de renda baixa apresentam a taxa de inflação mais elevada (5,08%), ao passo que a faixa de renda alta aponta a menor taxa de variação de preços (4,50%).

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Inflação por faixa de renda – outubro de 2024

Por Maria Andréia P. Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda revelam que, em outubro, à exceção da classe de renda alta, todos os demais segmentos pesquisados apontaram aceleração da inflação na comparação com o mês anterior. No caso das famílias de renda muito baixa, a taxa de inflação avançou de 0,58% em setembro para 0,75% em outubro, refletindo, sobretudo, as altas dos alimentos no domicílio e das tarifas de energia elétrica. Já para as famílias de renda alta, além do impacto proporcionalmente menor vindo dos reajustes dos alimentos e da energia, a queda nos preços das passagens aéreas (-11,5%) e dos combustíveis (-0,17%) explicam esta pressão menos intensa da inflação em outubro.

Com a incorporação do resultado de outubro, no acumulado do ano, a faixa de renda baixa é a que registra a maior alta inflacionária (4,17%), enquanto o segmento de renda alta aponta a taxa menos elevada (3,20%). De modo semelhante, no acumulado em doze meses, as famílias de renda muito baixa apresentam a taxa de inflação mais elevada (4,99%), ao passo que a faixa de renda alta aponta a menor taxa de variação de preços (4,44%).

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Inflação por faixa de renda – setembro de 2024

Por Maria Andreia Parente Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda revelam que, em setembro, embora na comparação com o mês imediatamente anterior tenha ocorrido uma aceleração da inflação para todas as classes pesquisadas, esta foi mais significativa para as faixas de rendas mais baixas. No caso das famílias de renda muito baixa, a taxa de inflação avançou de -0,19% em agosto para 0,58% em setembro, refletindo, sobretudo, as altas dos alimentos no domicílio e das tarifas de energia elétrica. Já para as famílias de renda alta, mesmo diante de uma pressão advinda dos reajustes das passagens aéreas, a aceleração da inflação entre agosto e setembro foi um pouco menos intensa, passando de 0,13% para 0,33%, tendo em vista que a contribuição dos aumentos dos alimentos e da energia foi proporcionalmente menor que a observada nas primeiras faixas de renda.

Com a incorporação do resultado de setembro, no acumulado do ano, a faixa de renda baixa é a que registra a maior alta inflacionária (3,43%), enquanto o segmento de renda alta aponta a taxa menos elevada (2,92%). Já no acumulado em doze meses, as famílias de renda média-baixa apresentam a menor taxa de inflação (4,28%), ao passo que a faixa de renda alta aponta a taxa mais elevada (4,72%).

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Inflação por faixa de renda – agosto/2024

Por Maria Andréia P. Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda revelam que, em agosto, na comparação com o mês imediatamente anterior, houve uma forte desaceleração da inflação para todas as classes de renda pesquisadas. No caso das famílias de renda muito baixa, a taxa de inflação recuou de 0,09% em julho para -0,19% em agosto, refletindo, sobretudo, a deflação dos alimentos no domicílio e das tarifas de energia elétrica. Já para as famílias de renda alta, embora as quedas dos preços dos alimentos e da energia, juntamente com a deflação das passagens aéreas, também tenham contribuído para um alívio inflacionário em agosto, estas não foram fortes o suficiente para anular os efeitos altistas vindo dos reajustes das mensalidades escolares, dos planos de saúde e dos serviços pessoais.

Dessa forma, mesmo diante de um recuo em relação a julho (0,80%), a taxa de inflação dessa classe ainda registrou variação positiva em agosto (0,13%). Em que pese esse aumento mais forte da inflação em agosto para a faixa de renda alta, no acumulado do ano, a taxa apurada nesse segmento (2,58%), encontra-se em patamar inferior ao registrado pela classe de renda muito baixa (2,76%). No acumulado em 12 meses, no entanto, as famílias de renda muito baixa ainda seguem apresentando a menor taxa de inflação (3,72%), enquanto a faixa de renda alta aponta a taxa mais elevada (4,97%).

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Inflação por faixa de renda – julho de 2024

Por Maria Andreia Parente Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda revelam que, em julho, enquanto a inflação desacelerou para as duas classes de renda mais baixas, os demais segmentos de renda apresentaram uma alta inflacionária, na comparação com o mês imediatamente anterior. No caso das famílias de renda muito baixa, a taxa de inflação recuou de 0,29% em junho para 0,09% em julho, refletindo, sobretudo, a melhora no desempenho dos alimentos no domicílio, cuja deflação anulou, pelo menos em parte, o alto impacto vindo dos reajustes das tarifas de energia elétrica e do gás de botijão. Em contrapartida, além de se beneficiarem proporcionalmente menos da queda dos preços dos alimentos, os reajustes dos combustíveis, dos serviços pessoais e de recreação e, especialmente, das passagens aéreas explicam esta pressão inflacionária mais forte para as famílias de renda alta, cuja taxa avançou de 0,04% para 0,80%, entre junho e julho.

Em que pese este aumento mais forte da inflação em julho para a faixa de renda alta, no acumulado do ano, a taxa apurada neste segmento (2,44%) encontra-se em patamar inferior ao registrado para a classe de renda muito baixa (2,96%). No acumulado em doze meses, no entanto, as famílias de renda muito baixa ainda seguem apresentando a menor taxa de inflação (4,05%), enquanto a faixa de renda alta aponta a taxa mais elevada (5,09%). ​

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Inflação por faixa de renda – junho/2024

Por Maria Andréia P. Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda revelam que, em junho, embora tenha ocorrido desaceleração da inflação para todas as classes de renda pesquisadas, esta foi mais significativa para o segmento de renda alta. Por certo, após registar alta de 0,46%, em maio, a taxa de inflação das famílias de renda alta recuou para 0,04% em junho, favorecida, sobretudo, pela queda das tarifas aéreas e dos transportes por aplicativo. Já para as famílias de renda muito baixa, a desaceleração da inflação foi menos intensa – de 0,48%, em abril, para 0,29%, em maio –, tendo em vista que além de não se beneficiarem da deflação das passagens aéreas, o aumento dos preços dos alimentos no domicílio impacta proporcionalmente mais o custo de vida deste segmento.

Com efeito, a alta dos preços dos alimentos ao longo do ano é o principal fator de pressão sobre a inflação da classe de renda muito baixa, cuja taxa acumulada de 2,87%, em 2024, situa-se bem acima da registrada pelo estrato de renda alta (1,64%). No acumulado em 12 meses, no entanto, as famílias de renda muito baixa ainda seguem apresentando a menor taxa de inflação (3,66%), enquanto a faixa de renda alta aponta a taxa mais elevada (4,79%). ​

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Inflação por faixa de renda – maio/2024

Por Maria Andréia P. Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda revelam que, em maio, embora tenha ocorrido nova aceleração da inflação para todas as classes de renda pesquisadas, esta foi mais significativa para o segmento de renda alta. Por certo, após registrar taxa de inflação de 0,20%, em abril, os preços dos bens e serviços consumidos pelas famílias de renda alta avançaram, na média, 0,46%, em maio, refletindo, especialmente, os reajustes das passagens aéreas e dos transportes por aplicativo. Já para as famílias de renda muito baixa, a inflação avançou de 0,41% para 0,48%, entre abril e maio, sendo puxada pelos aumentos nos preços dos alimentos no domicílio e dos artigos de higiene pessoal e, ainda, pela alta nas tarifas de água, esgoto e energia elétrica.

Nota-se, entretanto, que mesmo diante de uma maior pressão inflacionária ao longo de 2024 – explicada, principalmente, pelos efeitos climáticos sobre os alimentos no domicílio –, no acumulado em doze meses, as famílias de renda muito baixa ainda seguem apresentando a menor taxa de inflação (3,20%), enquanto a faixa de renda alta aponta a taxa mais elevada (4,84%).

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