Arquivo da tag: Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda

Inflação por faixa de renda – Agosto/2022

Por Maria Andréia P. Lameiras

Em agosto, os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda demostram que todas as classes de renda apresentaram deflação, com taxas variando entre -0,51% para o segmento de renda alta e -0,12% para a classe de renda muito baixa. Após a incorporação desse resultado, no acumulado do ano, até agosto, a inflação registrada varia de 4,11% (renda média alta) a 4,94% (renda muito baixa). No acumulado em doze meses, todas as classes de renda registraram​ desaceleração inflacionária na comparação com o mês imediatamente anterior. Em termos absolutos, a faixa de renda média-alta aponta a menor inflação acumulada em doze meses (8,2%) e a faixa de renda muito baixa registra a maior alta no período considerado (9,2%).​

Tabela 1_ago22

Gráficos 1 e 2 _ago22

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Inflação por faixa de renda



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Inflação por faixa de renda – Junho/2022

Por Maria Andréia P. Lameiras

​Em junho, os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda mostram que a inflação variou entre 0,61% para o segmento de renda muito baixa e 0,98% para a classe de renda alta. Com a incorporação deste resultado, no acumulado do ano, até junho, a inflação registra altas que variam de 5,43% (renda muito baixa) a 5,69% (renda alta). Já no acumulado em doze meses, à exceção da faixa de renda média-alta, com taxa de variação de 11,5%, todas as demais registram altas próximas a 12,0%.​​

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Taxa mensal de inflação por faixa de renda (xlsx)



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Inflação por faixa de renda – Maio/2022

Por Maria Andréia P. Lameiras

Em maio, segundo o Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda, a inflação variou entre 0,29% para o segmento de renda muito baixa e 0,93% para a classe de renda alta. Com a incorporação deste resultado, no acumulado do ano, até maio, a inflação registra altas que variam de 4,66% (renda alta) a 4,85% (renda média). Já no acumulado em doze meses, as taxas apontam altas inflacionárias entre 11,2% (renda média-alta) e 12% (renda muito baixa).220614_cc_54_nota_26_ifr_jun22_tabela_01

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Inflação por faixa de renda – Abril/2022

Por Maria Andréia P. Lameiras

De acordo com o Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda, em abril, a inflação variou entre 1,00% para o segmento de renda alta e 1,06% para a classe de renda muito baixa (tabela 1). Com a incorporação deste resultado, no acumulado do ano, até abril, a inflação registra altas que variam de 3,7% (renda alta) a 4,5% (renda muito baixa). Já no acumulado em doze meses, as taxas apontam altas inflacionárias entre 10,8% (renda alta) e 12,7% (renda muito baixa).

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Inflação por faixa de renda – Março/2022

Por Maria Andréia P. Lameiras

Em março, o Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda registrou taxas de inflação variando entre 1,24% para as famílias pertencentes aos estratos de renda mais alta e 1,74% no segmento de renda mais baixa. No acumulado no ano até março, a inflação varia entre 2,68% para o segmento de renda alta e 3,40% para o segmento de renda muito baixa. No acumulado em 12 meses, a inflação varia entre 10% para as famílias de renda mais alta e 12% para as famílias de renda mais baixa​.

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Inflação por faixa de renda – Fevereiro/2022

Por Maria Andréia P. Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda revelam uma aceleração da inflação, em fevereiro, para todas as classes de renda pesquisadas, especialmente para o segmento de renda alta, cuja taxa avançou de 0,34% para 1,07% entre janeiro e fevereiro (tabela 1). No caso das famílias de renda muito baixa, a alta observada de 1,0%, em fevereiro, contribuiu para que esse grupo apresentasse a maior taxa de inflação acumulada em doze meses (10,9%), bem acima da registrada pela classe de renda alta (9,7%). Enquanto a alta do grupo alimentação e bebidas constituiu-se no principal ponto de pressão para os segmentos de renda mais baixa, os reajustes do grupo educação foram os principais focos de pressão inflacionária para as famílias de renda mais elevada.

Nos últimos doze meses, para as famílias de renda mais baixa, a maior pressão inflacionária reside no grupo habitação, impactado pelos reajustes de 28,1% das tarifas de energia elétrica e de 27,6% do gás de botijão. Já para o segmento de renda mais alta, o foco está no grupo transportes, refletindo os aumentos de 32,6% da gasolina, de 36,2% do etanol e de 27,7% do transporte por aplicativo. Adicionalmente, o comportamento dos alimentos no domicílio, em especial os reajustes de 8,6% das carnes, de 19,6% de aves e ovos, de 43,8% do açúcar e de 61,2% do café, também provocou impactos altistas significativos sobre a inflação no período, sobretudo para as camadas de renda mais baixa.​

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Inflação por faixa de renda – Janeiro/2022

Por Maria Andréia P. Lameiras

​Em janeiro, o Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda apontou desaceleração da inflação, na margem, para todos todas as classes pesquisadas. Nota-se, entretanto, que, para as famílias de renda mais baixa, esse recuo foi menos intenso, tendo em vista que foi o segmento que apresentou a maior alta inflacionária no mês (0,63%). Em contrapartida, a faixa de renda alta foi a que registrou a menor taxa de inflação no período (0,34 %). Já no acumulado em 12 doze meses, a maior alta inflacionária foi das famílias de renda média -baixa, cuja com taxa de 10,8%, levemente superior à observada pela faixa de renda muito baixa (10,5%) e bem acima da registrada pelo  grupo de renda alta (9,6%).

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Inflação por faixa de renda – Dezembro/2021

Por Maria Andréia P. Lameiras

O Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda revela que, à exceção do segmento de renda muito baixa, cuja taxa aumentou de 0,65%, em novembro, para 0,74%, em dezembro, todas as demais classes registram desaceleração da inflação na margem. A faixa de renda alta foi a que apontou a maior inflação em dezembro, com taxa de 0,82%. Após a incorporação deste resultado, no acumulado de 2021, todas as faixas de renda apresentaram forte aceleração da inflação em relação ao observado no ano anterior. Entretanto, as famílias de renda média-baixa e renda média foram as que registraram as maiores altas inflacionárias, em 2021, com taxas de 10,4% e 10,3%, respectivamente.

Os dados desagregados revelam que, para as famílias de renda mais baixa, a maior pressão inflacionária em 2021 veio do grupo habitação, impactado pelos reajustes de 21,2% das tarifas de energia elétrica e de 37% do gás de botijão. Já para o segmento de renda mais alta, o foco residiu no grupo transportes, refletindo, sobretudo, no aumento de 47,5% da gasolina e de 62,2% do etanol. Deve-se pontuar ainda que, embora tenha ocorrido uma melhora no desempenho dos alimentos no domicílio em 2021, este segmento ainda provocou impactos altistas significativos sobre a inflação, especialmente para as camadas de renda mais baixa.

Dados disponíveis no Ipeadata

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220116_cc_54_nota_3_inflacao_faixa_renda_tabela_1_dez21

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Inflação por faixa de renda – Novembro/2021

Por Maria Andréia P. Lameiras

Em novembro, o Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda registrou desaceleração da inflação para todas as classes de renda pesquisadas. Entretanto, esta desaceleração foi mais significativa para o segmento de renda muito baixa, cuja taxa recuou de 1,35% em outubro para 0,65% em novembro. Para os estratos superiores de renda, a desaceleração foi um pouco mais modesta, especialmente para as famílias de renda média e média-alta, que apresentaram, em novembro, as maiores taxas de inflação – 1,10% e 1,08%, respectivamente. No ano, as maiores pressões inflacionárias ocorrem nas faixas de renda média-baixa e média, com variações acumuladas de 9,6% e 9,5%. Já nos últimos doze meses, apesar da desaceleração de novembro, a alta inflacionária de 11,0% das famílias de renda muito baixa ainda se encontra em patamar superior ao registrado no segmento de renda mais elevada (9,7%).

 Tabela 1_nov21

Gráficos 1 e 2 _nov21

Os dados estão disponíveis no Ipeadata

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Inflação por faixa de renda – Outubro/2021

Por Maria Andréia P. Lameiras

O Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda, apontou, em outubro, uma nova aceleração da inflação para todas as classes de renda pesquisadas. Os dados revelam ainda que a inflação foi mais acentuada para as famílias de renda muito baixa, cuja taxa de 1,35%, em outubro, ficou 0,15 ponto percentual (p.p.) acima da registrada no segmento de renda muito alta (1,20%). No ano, a maior pressão inflacionária ocorre nas faixas de renda média-baixa e muito baixa, com altas de 8,59% e 8,57%, respectivamente. Já nos últimos doze meses, embora haja uma aceleração generalizada da inflação, os três segmentos de menor renda são os que registram as maiores altas inflacionárias, com taxas superiores a 11,0%. No caso das famílias de renda muito baixa, a inflação acumulada em doze meses chega a 11,4%, mantendo-se bem acima da apurada na classe de renda mais alta (9,3%).

 Gráficos 1 e 2_out21 Tabela 1_out21

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