Amazônia: Desenvolvimento Agrícola Com A Criação De Mercados

Radar nº 20

A agropecuária na Amazônia, nas últimas quatro décadas, tem sido bastante criticada como a grande causadora dos desmatamentos e queimadas. A partir da década de 1960, quando se iniciou a abertura dos grandes eixos rodoviários, a civilização das várzeas foi suplantada pela civilização da terra firme, com a ocupação nas margens das estradas. Milhares de famílias se deslocaram em direção à Amazônia, movidas por sonhos e esperanças decorrentes da pobreza, da falta de terras e de alternativas econômicas nos seus locais de origem, para trabalharem na agricultura, em obras de infraestrutura, entre outros fatores.

A tecnologia atual permite desenvolver uma agricultura mais sustentável, aliando o fornecimento de matériaprima e a geração de renda com a conservação e com a preservação da Amazônia, sem destruição de novas áreas. O primeiro desafio, nesse sentido, refere-se à forma de se manter a primeira natureza (representada pela floresta original) intacta. O segundo desafio é transformar a segunda natureza (representada pelas áreas desmatadas) em uma terceira natureza com atividades produtivas mais adequadas. O terceiro é recuperar ecossistemas que não deveriam ter sido destruídos (Homma, 2010; 2011).

Autor: Alfredo Kingo Oyama Homma

Acesse o artigo completo em PDF