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Atuação das empresas privadas do Sudeste

A maior parte das empresas privadas do Sudeste atua na área social. Os resultados finais da segunda edição da Pesquisa Ação Social das Empresas, realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), demonstram que houve um incremento de 6% na participação empresarial que passou de 67% das empresas, em 1998, para 71%, em 2003. No entanto, apesar de mais empresas estarem atuando no social, os investimentos privados diminuíram neste período, somando cerca de R$ 3,1 bilhões, em 2003. "É um valor bastante expressivo em termos absolutos, mas corresponde a menos de 0,4% do PIB da região, para o mesmo ano. Em 1998, esta relação era de 0,6%", afirma Anna Maria Peliano, diretora de Estudos Sociais do IPEA e coordenadora-geral da Pesquisa. 

"Essa diminuição no volume de investimentos é, provavelmente, resultado das dificuldades econômicas enfrentadas pelo país em 2003, ano de encolhimento da produção nacional", avalia a coordenadora. Essa suposição é corroborada pelo fato da maior parte dos empresários pesquisados (58%) informar que a principal dificuldade para atuar no social é a insuficiência de recursos. Mas as perspectivas são de crescimento da participação empresarial. O levantamento aponta ser muito pequeno o percentual de empresários a afirmar que "nada os faria realizar ações sociais". Nesta edição da pesquisa, buscou-se descobrir, em caráter inédito, o que levaria as empresas do Sudeste que declararam nada ter feito para as comunidades, em 2003, passarem a atuar no social. Os dados sugerem, que ainda há espaço para o crescimento da atuação empresarial dos atuais 71% para um percentual superior a 95%.

"A análise dos dados por estado indica que a liderança no investimento social na região permanece com Minas Gerais, mas em termos de crescimento do envolvimento social, o destaque é dos empresários fluminenses. Em 1998, 59% deles realizaram alguma ação social e, em 2003, esse percentual passou para 69%, o que representa um incremento de 17%, bem maior do que o verificado na região (6%). Em São Paulo, 68% das empresas informam atuar voluntariamente na área social. Em relação ao público atendido, quase dois terços das empresas do Sudeste (61%) voltam-se para o grupo infantil. Predominam as doações para atividades de alimentação (49%) e de assistência social (39%), mas verifica-se, nesses primeiros anos da década de 2000, um expressivo crescimento das ações de lazer e recreação (24%), de saúde (21%), de qualificação profissional (19%), de educação (18%) e de cultura (16%).

O motor da atuação social empresarial continua sendo a filantropia: 55% dos entrevistados declaram realizar atividades sociais por motivos humanitários. Mas cresceu consideravelmente o atendimento a pedidos de outras entidades governamentais ou comunitárias, que pulou de 34%, em 1998, para 52%, em 2003. A pesquisa revela que a absoluta maioria dos empresários (81%) entende que é obrigação do Estado cuidar do social não devendo a ação privada substituí-lo. Os dados também apontam que parte significativa do empresariado da região (56%) afirma que a contribuição do setor privado lucrativo na área social deve ir além de pagar impostos, gerar empregos e garantir a qualidade dos produtos ou serviços.

Ao analisar a relevância dos dados levantados, o presidente do Instituto, Glauco Arbix, afirma que "com a realização da Pesquisa Ação Social das Empresas, o IPEA traz à sociedade e ao governo importantes subsídios para refletir sobre as parcerias público/privadas no campo social".

 


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Documentos deste artigo:

Pase - Relatório Final Sud./Nord. 2a. Edição
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