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Pesquisa mostra que empresas não relacionam lucro com investimento social

A pesquisa "Investimento Social na Comunidade 2004", realizada pelo IDIS - Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social aponta que 84% das empresas brasileiras não relacionam o lucro com investimento social. O estudo foi realizado entre setembro e outubro de 2004, com 108 empresas integrantes do Guia Melhores e Maiores Exame 2004, nos segmentos de Indústria, Serviço, Comércio e Concessionárias de Serviços Públicos.

O levantamento aponta que é elevado o número de empresas que avaliam suas ações ou investimento social: 82% dos entrevistados declaram fazer esse acompanhamento. E apesar de o diiretor-presidente ainda ser a pessoa que decide as ações sociais (77%), 39% das organizações já possuem Comitês de Avaliação para investimento social.

A pesquisa apontou ainda que as maiores dificuldades encontradas pelas empresas ao fazerem investimento social são a falta de: recursos (33%), informação (30%) e de bons projetos na área (27%). "O apoio técnico às organizações deve fazer parte do trabalho estratégico das empresas. As ONGs podem ser fortalecidas para que os projetos sejam mais eficientes, num processo igual ao que ocorre com as empresas que qualificam seus pontos de venda", exemplifica Marcos Kisil, presidente do IDIS.

A pesquisa apontou que, apesar de 70% das empresas faturarem mais de R$ 900 mi por ano, apenas 44% investem mais de R$ 1 milhão anualmente; e 81% das corporações investem até 0,25% de seu faturamento. "Considerando o montante de faturamento da maioria das empresas ouvidas pela pesquisa, o valor repassado a projetos sociais é muito pequeno", avalia o presidente do IDIS.

Ainda de acordo com a pesquisa, 81% têm como motivação a cultura da empresa, enquanto 52% disseram que a demanda social onde a empresa está inserida foi o principal motivo que levou a organização a investir em ações sociais. A área que recebe mais investimento é a educação (82%), seguida de meio ambiente (69%), cultura (53%) e saúde (47%).

A credibilidade da organização é o critério utilizado pela maioria das empresas na escolha das ações que serão beneficiadas com os investimentos. Também é apontado como importante a definição clara dos objetivos do projeto e a previsão de mecanismos de avaliação.

O Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social é uma entidade sem fins lucrativos que presta apoio técnico a empresas, famílias e comunidades em seus projetos sociais.


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