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Conceitos de cidadania corporativa predominam nos países desenvolvidos

Desde que o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, lançou, em 1999, a idéia (concretizada em 2000) do Pacto Mundial - um conjunto de princípios que dá forma ao conceito de "cidadania corporativa" -, surgiram inúmeras iniciativas nessa direção. Responsabilidade empresarial, investimento sustentável, respeito aos acionistas e aos vários públicos de interesse da empresa (os stakeholders, ou seja, clientes, fornecedores, trabalhadores, comunidade, governos), ação segundo normas éticas e legais são expressões que vêm se impondo gradativamente no dia-a-dia e na estratégia das organizações. Antes segmentado e dirigido a objetivos específicos, esse comportamento vai ganhando abrangência, partindo do setor produtivo e invadindo com vigor a seara das instituições financeiras. De tal sorte, que ganha agora o mundo inteiro a sigla ESG (fatores ambientais, sociais e de governança corporativa). Ouviremos falar muito doravante desse amplo guarda-chuva que acolhe todos os aspectos da responsabilidade sócioambiental.

A muitos isso pode parecer idéias vazias, recheadas só de boas intenções, expostas para ser seguidas parcialmente e com certa condescendência: afinal de contas, na dura realidade da competição nos mercados, uma organização precisa, com boa dose de pragmatismo, produzir, vender, lucrar, investir, pagando o preço que for necessário para não perecer no curto prazo. Para muitos outros - vale dizer, para os adeptos da cidadania corporativa - essa opção é estreita e ilusória. No mundo de hoje, argumentam, graves problemas como mudanças climáticas, crise e desperdícios energéticos, pobreza absoluta, preconceitos raciais e sociais, exploração do trabalho infantil, corrupção têm de ser incorporados aos planos das organizações. Se não forem - se as organizações continuarem optando por lucros de curto prazo em prejuízo da sustentabilidade de longo prazo -, é sua própria sobrevivência, não apenas resultados daqui e dali, que estará posta em risco por essas ameaças modernas. Por outro lado, se o fizerem, verificarão que preservar a imagem e outros valores "intangíveis" trará respostas bem concretas em termos de lucros futuros.

O setor financeiro, tal como outros segmentos do setor produtivo, vem crescentemente aderindo a essa segunda corrente. O número de adesões ainda é pequeno, mas o que conta é a qualidade das instituições e a abrangência dos compromissos.

Há várias iniciativas nesse campo: fundos globais de investimento que têm a sustentabilidade sócioambiental ou a responsabilidade corporativa lato sensu como critério de aplicação de recursos (ABN, Itaú, Unibanco, por exemplo, no Brasil); índices como o Dow Jones Sustainability Index (DJSI), que tem três empresas brasileiras listadas (Aracruz, Banco Itaú e Cemig) ou o índice sócioambiental de empresas de energia da Goldman Sachs (que lista a Petrobras), cujos nomes falam por si sós; os Princípios do Equador, formulados pela International Finance Corporation (IFC), braço do Banco Mundial para o setor privado, que estabelecem critérios ambientais e de responsabilidade social para concessão de créditos a projetos de valor superior a US$ 50 milhões (aos quais já aderiram Bradesco, Banco do Brasil, Itaú, Itaú-BBA e Unibanco); os Princípios para o Investimento Responsável (PRI, na sigla em inglês), destinados a nortear a ação dos fundos de pensão.

Clique aqui e leia o texto completo.


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