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Lançada 4ª edição de "Educar para a Igualdade Racial"

O Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert) lança a 4ª edição do Prêmio Educar para a Igualdade Racial: Experiências de Promoção da Igualdade Racial-Étnica no Ambiente Escolar, com o objetivo de sensibilizar e subsidiar profissionais da educação na inclusão social de crianças de diferentes etnias.

Professores e escolas da rede pública ou privada, de educação infantil e ensino fundamental I (1ª a 4ª série), poderão inscrever projetos que valorizem a igualdade racial por meio de pesquisas, exposições, produções teatrais, entre outros, para potencializar o debate e contribuir para eliminar a discriminação racial. "É preciso tornar o tema conteúdo permanente nas salas de aula, só assim promoveremos a igualdade entre os cidadãos", diz Laura Oltramare, superintendente de desenvolvimento sustentável do Banco Real.

Exemplo disso são algumas das ações realizadas em 2006, como o projeto "Vamos Brincar no Quintal", desenvolvido por Amanda Gomes Pinto e Fátima Regina Graminha , professoras de educação infantil do CEU EMEI Aricanduva, em São Paulo. O objetivo do projeto era colaborar no processo de formação da identidade de cada criança do ensino infantil, valorizando as contribuições dos diferentes povos que constituem a sociedade brasileira.

"Queríamos que as crianças percebessem que diversidade não era motivo para briga entre eles. Começamos mostrar imagens, falar da história dos povos e eles começaram a se interessar", diz Amanda. Para Fátima, o trabalho realizado na escola vai além da conscientização dos alunos. "Atualmente, a postura da comunidade em relação ao assunto mudou. Agora, os pais também se envolvem no que acontece dentro da escola. Essa troca é muito importante", diz a professora.

Outro projeto vencedor do concurso é o "Ler e escrever: um resgate histórico em busca da identificação e da auto-estima", conduzido pela pedagoga Neusa Maria Marcondes, professora da Escola Estadual Luis Vaz de Camões, também na cidade de São Paulo. "Percebemos que a criança negra não gostava de ser negra e queríamos que elas se dessem mais valor, por meio da história dos negros. Comecei pelo livro 'Menina Bonita do Laço de Fita' ", diz Neusa. A pedagoga explica que durante dias avisou as turmas que contaria a história muito legal e que eles adorariam. "Ninguém imaginava que a garota era negra. Aos poucos fomos trabalhando o assunto em outras matérias. Nas aulas de matemática, por exemplo, mostrava gráficos de quantos negros havia na sala", diz a professora. A idéia deu tão certo que o projeto abrange alunos de primeira a quarta série do ensino fundamental, para que o trabalho tenha continuidade e surta efeito no comportamento das crianças.

Este ano, porém, a premiação passou por algumas mudanças. A primeira delas é a abrangência do prêmio, que deixa de ser nacional e passa a focar no Estado de São Paulo. Assim, o Banco Real e o Ceert acompanharão de perto as ações realizadas e conseguirão se aprofundar no trabalho de implementação de cada experiência conduzida nas escolas.

A segunda modificação é que, agora, apenas os professores e gestores de escolas de educação infantil e ensino fundamental I podem concorrer, já que sabemos serem estas as faixas educacionais menos favorecidas por investimentos e estudos.

A terceira alteração foi a criação da categoria "Escola", que objetiva premiar as iniciativas institucionais. "Queremos dimensionar e encorajar iniciativas assumidas pela escola como um compromisso da própria instituição", diz Cida Bento, diretora executiva do Ceert.

Quatro professores, dois de educação infantil e dois de ensino fundamental, serão premiados com 5 mil reais, participarão de um curso sobre a temática racial desenvolvido pelo Ceert e ganharão um kit de livros que envolvem o tema da diversidade humana e pluralidade cultural.

Na categoria "Escola", além dos livros e da inscrição dos gestores responsáveis no curso, cada escola será contemplada com 10 mil reais. Um júri técnico elegerá duas instituições de ensino para que o Ceert as acompanhe por até 12 meses, com o objetivo de auxiliar a consolidação do projeto inscrito.

Fonte: RedeGIFE


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