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Ação destaca empresa pró-igualdade racial

A "Campanha pela Diversidade", iniciativa do governo federal que pretende incentivar empresas a criarem políticas internas de igualdade racial, entrou em sua segunda fase, com assinatura de termos formais com companhias que aderiram ao projeto e a criação de um site que permita ao cidadão identificar quais são essas companhias. Até agora, a campanha se restringia à divulgação de anúncios em TVs e à realização de seminários com o setor privado.

O primeiro passo foi dado, no início de maio, em São Paulo, no evento "Diálogo sobre Diversidade nas Empresas", organizado pela Secretaria Especial de Política de Promoção de Igualdade Racial (Seppir), responsável pela campanha desde 2003, quando ela ganhou contornos nacionais - de 2001 até então, a iniciativa limitava-se ao município de São Paulo.

No evento, quatro empresas transnacionais assinaram uma carta de intenção, na qual se comprometem a construir um plano de promoção da diversidade racial e incluí-lo em suas políticas internas. Além disso, elas se dispõem também a levar em conta a variedade étnica em seus produtos.

A partir da adesão, as empresas devem criar um grupo de trabalho que definirá as medidas que serão adotadas para alcançar os objetivos da campanha. Esse grupo será composto por representantes do governo, da própria companhia, de organizações não-governamentais e de empresas que já adotam as práticas. Depois da adesão, essas empresas também passam a compor o Comitê de Diversidade e devem divulgar a campanha e incentivar novas participações.

"As multinacionais têm grande influência no mercado de trabalho e, nos seus países de origem; já adotam políticas antidiscriminatórias. Por isso, são motivadas a adotar a mesma postura aqui", afirma Antonio Pinto, subsecretário de Planejamento de Políticas de Igualdade Racial, e um dos responsáveis pela campanha.

Para incentivar a adesão de novos participantes, os organizadores da campanha devem realizar seminários e reuniões com dirigentes de empresas. "Ainda este ano vamos realizar uma feira em São Paulo para divulgar a campanha. Também vamos organizar reuniões com diretores de empresas, para apresentarmos nossas propostas", diz Antonio Pinto. Está prevista a criação de um site, ligado ao da Seppir, para divulgar os participantes e as atividades da campanha. "O Brasil tem que parar de desperdiçar talentos. Imagine se a seleção de futebol adotasse critérios racistas para a escolha de jogadores? Atletas com ótimo potencial não seriam aproveitados", compara o subsecretário.

Os brasileiros de cor preta e parda eram 46,1% da população brasileira, em 2003, e 46% da população economicamente ativa, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mesmo ano, eles eram 70% dos desempregados, segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e 23% dos funcionários das 500 maiores empresas com atuação no Brasil e 1,8% dos executivos nessas companhias, segundo o Instituto Ethos.

Fonte: PrimaPagina, com base em matéria de Sarah Fernandes.


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