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Internautas ligados na Responsabilidade Social

O Instituto Qualibest finalizou um estudo com 4.350 internautas para saber sua avaliação sobre aspectos relacionados à Responsabilidade Social, tema bastante repercutido na mídia. Tanto é, que o termo, por si só, é bastante reconhecido entre os entrevistados, pois 90% já ouviram falar a respeito. O interesse também é expressivo, pois apenas 2% não se importam com o tema, enquanto 41% admitiram ter muito ou extremo interesse. Outros 41% disseram se interessar razoavelmente pelo assunto e 16% afirmaram ter um pequeno interesse nesse aspecto. A maioria dos entrevistados, 82%, acha que as empresas que apóiam projetos sociais devem divulgá-los em seus produtos. Apenas 14% não concordam com essa divulgação, e 4% não souberam responder.

Mais da metade dos internautas, precisamente 65%, associam a Responsabilidade Social ao comprometimento permanente dos empresários em ter um comportamento ético. Isso significaria contribuir para o desenvolvimento econômico, junto com a qualidade de vida de seus empregados e familiares, da comunidade local e da sociedade como um todo, segundo o conceito estabelecido pelo Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável.

Já para 15% dos entrevistados, o termo é associado ao conceito do Instituto Ethos, ou seja, a capacidade que uma empresa tem de ouvir os interesses de diferentes partes (acionistas, funcionários, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio ambiente), e planejar suas atividades buscando atender a todos.

Entre as instituições que lidam diretamente com Responsabilidade Social, o reconhecimento dos entrevistados foi para o Instituto Ethos, com 32% de menções; Ação Empresarial pela Cidadania e Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), com 18%; Instituto Akatu (17%), Fundação Instituto de Desenvolvimento Empresarial e Social (Fides), com 9%; Associação Nacional de Empresas Cidadãs, com 8%; Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, com 7%; GIFE (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas), com 4%; e Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais (Apimec), com 3%. Entretanto, vale ressaltar que mais de 40% dos entrevistados nunca haviam ouvido falar em nenhuma dessas instituições.

Entre os 2099 entrevistados da amostra que estão empregados, 42% admitiram que a empresa na qual trabalham faz ou fez ações que podem ser consideradas como Responsabilidade Social. Outros 37% afirmaram que as empresas onde atuam não têm nenhum foco social; e 21% não souberam responder.

No que tange à Responsabilidade Social, 889 internautas identificaram as seguintes atividades nas empresas na qual trabalham:

-  Atividades de trabalho voluntário de funcionários em comunidades carentes (48%);

-  Conscientização dos funcionários sobre tópicos relacionados à educação ambiental (47%);

-  Utilização de material reciclável (44%);

-  Manutenção de associação, creche ou instituição de ensino (41%);

-  Políticas para funcionários portadores de deficiências (38%);

-  Utilização de tecnologias menos poluentes (27%);

-  Utilização de incentivos fiscais para atividades culturais (26%);

-  Publicação de balanço social, dentro do balanço financeiro (16%);

-  Ações com clientes e fornecedores com o objetivo de acabar com o trabalho infantil (14%);

-  Desenvolvimento de políticas de combate ao assédio sexual, desenvolvimento de políticas de combate à corrupção, encontros com os funcionários para difundir assuntos do Código de Defesa do Consumidor e outros (11%).

Entre os fatores que justificam os investimentos em projetos sociais, o mais citado (38%) foi o fato de ser sustentável ao longo do tempo (ter uma longa duração). Outras justificativas foram: interesse em vender mais utilizando o projeto social como "propaganda (33%); o fato do projeto social ser abrangente (atender o maior número possível de pessoas); (32%); e atender o público que está sendo beneficiado, sendo um investimento efetivo (31%).

Amostra: Foram realizadas 4350 entrevistas em todo o Brasil, a partir da base de dados de pessoas que se cadastraram no site do QualiBest. A pesquisa foi feita entre os dias 11 de julho e 16 de agosto de 2006.


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