O trabalho remoto e a massa de rendimentos na pandemia

Por Geraldo S. Góes, Felipe dos S. Martins e José Antônio S. Nascimento

Este estudo tem como objetivo analisar a massa de rendimentos dos trabalhadores remotos do país – segmentados por Unidade da Federação (UF) – e também atualizar o acompanhamento dessa forma de trabalho durante a pandemia da Covid-19, comparando, sempre que possível, com os resultados da pesquisa sobre o potencial de teletrabalho no Brasil publicada na Carta de Conjuntura no 47.2 E também é apresentada a evolução do trabalho remoto no país, nos diversos recortes: gênero, raça/cor, escolaridade, faixa etária, por setor de atividade, por grau de formalidade, por região e por estado.

As estimativas para setembro apontam que os trabalhadores exercendo suas ati- vidades de forma remota foram responsáveis por 20% da massa de rendimentos efetivamente recebida por todos os trabalhadores ocupados no país. Para dar uma ideia da proporção atingida pelo trabalho remoto no Brasil, sua massa salarial é aproximadamente equivalente à massa de rendimentos gerada pelo setor público nacional. Vale destacar que esse percentual é bastante diverso ao se analisar cada UF, variando entre 37,6% no Distrito Federal e 7,55% no Mato Grosso. Adicionalmente, nota-se uma diminuição marginal, de 0,4 ponto percentual (p.p.), no percentual de pessoas trabalhando de maneira remota no país (passando de 11,7 % para 10,7%), após um mês de estabilização.

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