2004. Ano 1 . Edição 1 - 1/8/2004
Apesar dos esforços do Ministério da Saúde, a participação dos medicamentos genéricos no mercado brasileiro de fármacos ainda é bastante modesta, se comparada à de outros países. Um estudo elaborado pelo Instituto Wharton, ligado à Universidade da Pensilvânia e patrocinado pela Merck, uma gigante do setor, analisou o desempenho dos medicamentos genéricos em nove países.
O Chile apresentou maior aceitação dos genéricos, que respondem por 83% das vendas, seguido pela Alemanha, com 61%, e pelo Canadá, com 59%. No Brasil, que não está entre os alvos da pesquisa, a fatia conquistada pelos medicamentos genéricos fica em 9%.
O levantamento também traz a participação dos genéricos em termos de faturamento, o que permite deduzir que quanto maior a diferença entre a volume e a receita, maior a diferença de preço entre o remédio de marca e seu equivalente genérico.
Os medicamentos são mais baratos nos Estados Unidos, vindo em segundo lugar o Canadá e em terceiro a Alemanha. No Brasil seus preços ainda estão bem próximos dos de marca. Talvez um aumento da fatia de mercado dos genéricos, que vem crescendo a uma velocidade média de 1,5% ao ano, possa mudar essa relação, trazendo mais benefícios para o consumidor.
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