O funil de Quioto |
2005. Ano 2 . Edição 8 - 1/3/2005 por Andréa Wolffenbüttel
A entrada em vigor do Protocolo de Quioto gerou uma onda de expectativa por parte daqueles que pretendem faturar com a venda dos créditos de carbono, mas o caminho não é tão fácil. Um seminário promovido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, discutiu as dificuldades das pequenas organizações em desenvolver um projeto que se enquadre nas condições do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, necessárias para participar das negociações. O interesse em facilitar o acesso para pequenas empresas existe porque especialistas constataram que pequenas iniciativas espalhadas são mais eficientes para diminuir a emissão de carbono e promover o desenvolvimento sustentável do que uma grande iniciativa concentrada em uma região. Entre as sugestões apresentadas no seminário estão a redução dos custos para desenvolver um projeto, o fortalecimento da capacitação local e o incentivo para que os governos usem seu poder gerenciador a fim de permitir que vários projetos pleiteiem os créditos uma única vez. |