Parou por quê? Por que parou? |
2005. Ano 2 . Edição 10 - 1/5/2005 por Andréa Wolffenbüttel O governo pretende diminuir o custo anual de cerca de 300 milhões de reais provocado pelas aposentadorias precoces e afastamentos de funcionários públicos. Enquanto na iniciativa privada, cerca de 2% dos trabalhadores se aposentam antecipadamente, entre os servidores, o percentual é de 14% e a idade média em que deixam de trabalhar é de 48 anos. Os afastamentos também são numerosos: para cada 1 mil servidores, 3,2 deixam o serviço público todo mês, número três vezes maior do que o registrado em empresas privadas. Entre o conjunto de medidas a serem adotadas para reverter a situação estão a realização de exames médicos periódicos, a universalização do plano de saúde para todos os servidores a partir de um contrato padronizado e a criação de um banco de dados com informações relativas à saúde do servidor. Santa Catarina e Rio de Janeiro serão os primeiros beneficiados com as mudanças, que atenderão prioritariamente os funcionários da Educação, uma das categorias mais numerosas do serviço público e das mais carentes de atendimento em termos de saúde suplementar. Hoje, apenas 38% dos servidores da Educação têm cobertura de plano de saúde bancada, pelo menos em parte, pela União. |