Nós também queremos vender |
2005. Ano 2 . Edição 13 - 1/8/2005 por Andréa Wolffenbüttel O processo de reconstrução do Iraque já representou bons negócios para muitas empresas e agora o Brasil se prepara para também participar da empreitada. O país, que foi um grande parceiro comercial até a Guerra do Golfo, pode voltar a ser o destino de muitas mercadorias brasileiras. Para reabrir as portas desse mercado, a Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) está organizando um dos maiores eventos brasileiros nos Países Árabes, a feira "Brasil na reconstrução do Iraque", que acontecerá de 10 a 14 de setembro em Amã, na Jordânia. "O sucesso das importações de alimentos, automóveis e material de construção civil no passado foi tão grande que o nome 'Brasil' passou a significar produtos de qualidade com preço competitivo", afirma Jalal Jamel Chaya, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Iraque. Pelo potencial exportador que representam, 18 setores foram escolhidos para participar da feira: alimentos, automotivo, calçados e componentes, construção civil, eletroeletrônicos, fármacos, higiene, limpeza, máquinas e implementos agrícolas, médico-hospitalares, móveis, petrolífero, saneamento, tecnologia da informação, têxtil e confecções. Em 1985, o comércio entre os dois países ultrapassou 2,4 bilhões de dólares, sendo que 630 milhões foram exportações brasileiras. Em 1989, o principal item fornecido pelo Iraque ao Brasil foi o petróleo, enquanto a pauta das vendas brasileiras era tão diversificada que incluía cerca de 500 itens. |