Seção Giro |
2013 . Ano 10 . Edição 78 - 16/01/2014 Meio ambiente Os 190 países participantes da 19º Conferência Climática da Organização das Nações Unidas (COP 19) saíram do encontro na Polônia, entre 11 e 22 de novembro, sem firmar nenhum compromisso, apenas “contribuições voluntárias”. Os avanços nas negociações foram impedidos pelo impasse criado entre países em desenvolvimento e desenvolvidos. Os mais pobres não aceitaram ter as mesmas obrigações climáticas dos ricos, que se recusaram a enrijecer suas metas de emissão de gases estufa. O novo plano econômico do governo chinês deu ânimo às empresas brasileiras que querem explorar aquele mercado. A reforma anunciada pelo líder Xi Jinping promete reduzir a participação do Estado na economia e traz algumas medidas que facilitarão a atuação de estrangeiros. Em breve, as exigências de licenças especiais e a obrigação de formar parcerias com estatais locais irão diminuir ou acabar em alguns casos. Especialistas dizem que a diferença de competitividade entre empresas estatais e privadas foi sinal que abriu os olhos do governo chinês para isso. Depois de iniciar negociações com os Estados Unidos para um acordo de livre comércio e tentar o mesmo com o Mercosul, a Europa voltou-se para China. Desde novembro, o primeiro-ministro chinês Li Keqiang e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso (foto), tratam do assunto. Em seguida, Barroso resolveu ir a Pequim. ___________________________________________________________________________________ O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, Roberto Azevedo, precisou de muito jogo de cintura para reunir interesses tão díspares na 9º reunião ministerial que ocorreu entre 3 e 6 de dezembro, em Bali, na Indonésia. Primeiro, o acordo quase foi por água abaixo por causa da Índia, que se recusou a tirar os subsídios dos alimentos e acabou conseguindo uma cláusula de paz de quatro anos. Até 2018, nenhum país poderá acioná-la na OMC por seus incentivos aos 600 milhões de agricultores indianos. |