Seção Giro n° 82 |
2014 . Ano 11 . Edição 82 - 31/12/2014 MEMÓRIA __________________________________________________________________________ Artistas negros terão R$ 4 milhões da Funarte A Funarte vai liberar R$ 4 milhões do Fundo Nacional da Cultura para projetos de produtores e artistas negros que preservem a cultura negra e promovam a reflexão, a pesquisa de linguagem e a criação nas áreas de circo, dança, música, artes visuais, teatro e preservação da memória e artes integradas. Os editais vão beneficiar 45 projetos com verbas de R$ 150 mil, R$ 80 mil e R$ 30 mil para facilitar o acesso de produtores e artistas negros aos meios de produção artística.
EDUCAÇÃO __________________________________________________________________________ Formação continuada para professores Professores da rede pública de ensino receberam, no segundo semestre de 2014, formação prática para ensino em sala de aula. A iniciativa faz parte do Programa de Capacitação em Aulas Práticas na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que naquele período contemplou 98
EFEITO ESTUFA _____________________________________________________________________ As microalgas podem reduzir os danos causados pela emissão de gases poluentes na atmosfera e minimizar os males do efeito estufa, pois se alimentam do dióxido de carbono do ar (CO2). As pesquisas estão sendo feitas na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Os pesquisadores criam as microalgas em tanques e vão utilizá-las no tratamento de água em locais de produção de petróleo. Além de recuperar a água poluída, as microalgas também vão ajudar na geração de fontes de energia limpa.
PESQUISA _________________________________________________________________________ Otimismo com as Olimpíadas Levantamento do Comitê Olímpico do Brasil mostra que os resultados dos preparativos dos atletas para as Olimpíadas de 2016 estão melhores que os das últimas duas competições. O otimismo é justificado: há quatro anos o país conquistou apenas 15 títulos. Em 2013 esse número saltou para 27 e em 2014 foram mais 24 títulos em campeonatos mundiais. O ranking considera apenas conquistas em esportes olímpicos, como os títulos inéditos do Mundial de Natação e a medalha de prata no tiro com arco. A meta dos atletas, no entanto, é chegar aos jogos do Rio entre os dez primeiros colocados nas Olimpíadas e entre os cinco nas Paraolimpíadas.
PROTEÇÃO ________________________________________________________________________ Pesca proibida
Cerca de sete mil botos vermelhos são mortos todos os anos nos rios amazônicos para servirem de isca na pesca da piracatinga. A estimativa é dos ministérios do Meio Ambiente, da Pesca e da Agricultura. Para evitar a matança, a pesca e a comercialização do mamífero estão proibidas até 2020, salvo para pesquisa científica e alimentação do pescador e sua família. A medida ainda ajuda a proteger o jacaré-açu e o jacaretinga, também usados como isca para a pesca da espécie. Cada boto ou jacaré custa, em média, R$ 50. A carne de cada um deles rende iscas suficientes para a pesca de 300 a 600 quilos de piracatinga.
PERFIL _________________________________________________________________________ Mulheres procuram mais o SUS O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar fizeram um mapeamento do perfil de quem mais procura o Sistema Único de Saúde e dos serviços mais utilizados. O trabalho constatou que, entre 2008 e 2012, 58,1% dos atendimentos foram de mulheres entre 25 e 34 anos. Partos, tanto normais como cesarianas, ocupam o primeiro lugar na lista de procedimentos mais solicitados. Em segundo lugar, a busca de atendimento é para tratamento de gripes e pneumonias. Os moradores da região Sudeste são os que mais procuram o SUS (62,97%). Depois vêm as regiões Nordeste (14,09%), Sul (13,7%), Centro-Oeste (5,44%) e Norte (3,79%). O levantamento conclui que o diagnóstico é importante para auxiliar no planejamento estratégico da rede de serviços de saúde oferecida aos pacientes do SUS. ARQUITETURA ______________________________________________________________________ Editado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e pela Secretaria de Cultura do Distrito Federal, o livro Brasília, cidade que inventei – Relatório do Plano Piloto de Brasília, escrito por Lucio Costa em 1956, mostra quais foram os conceitos utilizados para projetar Brasília. No decorrer da publicação, o leitor tem acesso a desenhos do projeto original, textos de apresentação e detalhes sobre a arquitetura moderna que a futura capital do país teria. Um dos trechos do livro reforça o ideal de mesclar modernidade com preocupações sociais ao projetar as superquadras com acesso a clubes, bibliotecas, escolas. “Seja como for, as diferenças de padrão de uma quadra a outra serão neutralizadas pelo próprio agenciamento urbanístico proposto, e não serão de natureza a afetar o conforto social a que todos têm direito” (Lucio Costa, trecho do Relatório).
TRANSPARÊNCIA ____________________________________________________________________
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