Práticas de GC

Comecei a trabalhar com GC. E agora? - 4 passos gerais para implantar a Gestão do Conhecimento

Assunto principal: Assunto 1


Muito se tem falado sobre a importância da Gestão do Conhecimento (GC), em busca de um governo de excelência, na promoção do acesso à informação e aos serviços de qualidade no atendimento ao cidadão.

Dentre os modelos de gestão que pode ser aplicado à GC no âmbito da organização, existe o Ciclo PDCA, um modelo simplificado e muito utilizado na área de gestão organizacional, independente da sua natureza, cuja sigla significa Plan, Do, Check, e Action (Planejar, Fazer, Verificar e Agir).

Adaptado à implantação da Gestão do Conhecimento, os passos seriam:
1. Planejar (Plan):
Essa etapa contempla a elaboração do plano de GC, sendo necessárias as seguintes subetapas:

  • identificação do conhecimento crítico, ou seja, aquele conhecimento fundamental para o cumprimento da missão e o alcance da visão organizacionais;
  • identificação das lacunas de conhecimento, ou seja, aquele necessário ao desempenho organizacional mas que ainda não está disponível na organização;
  • delimitação das estratégias e políticas organizacionais que orientarão a sensibilização/conscientização e mobilização de pessoas;
  • elaboração dos objetivos de GC e das suas respectivas metas e indicadores de avaliação;
  • definição das atribuições e responsabilidades dos envolvidos dentro de prazos preestabelecidos; e
  • mapeamento do investimento financeiro e da equipe necessários. 

2. Fazer (Do): Nesta etapa se faz necessário o uso de métodos, técnicas e instrumentos para a execução do Plano de GC. Falaremos mais sobre esses elementos nas publicações posteriores.

3. Checar (Check): É nessa etapa que se deve verificar se as lacunas de conhecimento identificadas inicialmente foram eliminadas e se a meta foi atingida.

4. Agir (Action): Nos casos em que as lacunas de conhecimento não são sanadas, deve-se corrigir os erros nas fases anteriores do Ciclo de GC. Já nos casos em que as lacunas de conhecimento foram eliminadas, deve-se armazenar o conhecimento visando sua reutilização (memória organizacional).

Referências:
BATISTA, Fábio Ferreira. Modelo de Gestão do conhecimento para a administração pública brasileira. Brasília: IPEA, 2012.