Analfabetismo é desigual entre regiões do Brasil

 
Analfabetismo ainda é desigual entre regiões do Brasil
Comunicado do Ipea analisa analfabetismo no País sob recortes racial, de localização e de sexo, entre outros aspectos
 
O Instituto de pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou na manhã do dia 9, quinta feira, em Brasília, o Comunicado do Ipea nº 70, intitulado Evolução do Analfabetismo e do analfabetismo funcional no Brasil, que comparou os dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD) de 2004 e de 2009.
 
O estudo analisou o analfabetismo sob diferentes aspectos, como raça e cor, sexo, localização de domicilio e renda. A diferença na proporção de analfabetos entre homens e mulheres é relativamente pequena, se comparada à encontrada nos outros recortes.
 
A renda ainda é o principal fator que define o analfabetismo no Brasil. “Famílias que recebem até um quarto de salário mínimo por mês apresentam 20 vezes mais analfabetos do que famílias que recebem entre três e cinco salários mínimos”, destacou Paulo Corbucci, coordenador de Educação do Ipea, ao apresentar o Comunicado.
 
A comparação entre 2004 e 2009 mostra que o analfabetismo diminuiu em todas as regiões brasileiras. As regiões Norte e Nordeste, que apresentam os piores índices no país, tiveram a maior redução percentual de analfabetos. A região Sul foi a única a apresentar redução inferior a 20% na porcentagem de analfabetos.
 
O estudo também faz análise distinta do analfabetismo e do analfabetismo funcional no Brasil e compara os resultados do País com os de outros países selecionados.

Leia a íntegra do Comunicado do Ipea nº 70

Veja os gráficos da apresentação do Comunicado do Ipea nº 70