Maciente, Aguinaldo Nogueira; Araújo, Thiago Costa;
Emprego. Trabalho: Artigos.
Publicado em: Fev-2011
Graças a um maior crescimento econômico, o emprego formal expandiu-se no Brasil de forma vigorosa nos últimos anos, o que levou a uma maior competição, por parte das empresas, pelos profissionais mais qualificados. Além de refletir aspectos conjunturais, no entanto, a demanda por mão de obra mais qualificada responde à pressão do sistema econômico por uma produtividade cada vez maior das empresas, e ao aumento do peso relativo de alguns setores que demandam qualificações específicas, como os setores de petróleo e gás e de telecomunicações. Este texto tem o propósito de retomar as questões levantadas por Nascimento et al. (2010), que avaliaram as possibilidades de uma escassez relativa de engenheiros e profissionais afins no mercado de trabalho brasileiro nos próximos anos. O estudo utiliza alterações metodológicas com relação às projeções para a oferta de engenheiros e profissionais afins, abordadas nos demais textos deste boletim. Incorpora também, na projeção da demanda por engenheiros no mercado formal, estimativas diferenciadas para o crescimento da atividade econômica e para a demanda por engenheiros em diferentes setores de atividade. Nas projeções deste trabalho, leva-se em conta uma gama de ocupações associadas à engenharia e disciplinas correlatas mais ampla que o universo considerado em Nascimento et al. (2010). Foram considerados “engenheiros” neste texto todos os profissionais que, segundo a descrição da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), tenham formação superior típica nas áreas de formação correspondentes ao grupo engenharia, produção e construção, de acordo com a classificação adotada pelo Censo do Ensino Superior do Ministério da Educação.
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