Considerações sobre a Alocação de Riscos no Projeto do Trem de Alta Velocidade entre Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas

Radar nº 26

Projetos de infraestrutura exigem, em geral, elevados montantes de capital logo no início do empreendimento. Além disto, a geração de benefícios, sociais ou privados, costuma crescer lentamente, apesar de ocorrer um salto logo no início da operação do projeto.

No projeto do trem de alta velocidade (TAV) da Estrada de Ferro (EF) 222, ou TAV Brasil, não é diferente. Para disponibilizar um serviço de transporte ferroviário de passageiros em alta velocidade ligando Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas, o projeto prevê um elevado investimento inicial na construção da linha e na aquisição dos equipamentos para sua operação. A partir daí, a sociedade passará a obter os benefícios de um serviço de transporte entre estas cidades com maior capacidade e confiabilidade e, provavelmente, de menor custo. De forma geral, estes benefícios são ampliados à medida que a demanda por transporte de passageiros entre estas regiões aumenta. Para o operador do TAV, a receita também cresce à medida que a demanda pelo seu serviço aumente. A análise prévia de viabilidade socioeconômica de projetos como o TAV/EF-222 depende de uma série de parâmetros a serem estimados e avaliados. Como boa parte dos projetos de infraestrutura de transportes, os parâmetros mais relevantes são o montante de investimento inicial e o valor dos benefícios a serem produzidos pelo projeto.

Autores: Fabiano Mezadre Pompermayer e Jean Marlo Pepino de Paula

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