As Economias Emergentes e o Cenário Internacional

Radar nº 45 – Junho de 2016

A crise iniciada no final de 2007 no setor imobiliário dos Estados Unidos e propagada para diversas outras economias nos anos seguintes teve diversas consequências, direta ou indiretamente vinculadas ao centro dos problemas. Um desses subprodutos da turbulência foi o reconhecimento da importância das economias emergentes. Esse reconhecimento tornou-se explícito em algumas iniciativas.

No âmbito das grandes articulações para promover a recuperação do ritmo de atividade global, a ampliação do chamado Grupo dos Oito (G8), das principais economias do planeta, para a formação do Grupo dos Vinte (G20), com a inclusão de economias emergentes, selecionadas segundo critério ad hoc, é talvez o exemplo mais significativo. A ideia de criar um grupo como este vinha desde o final da década anterior, com formatos variados. A crise financeira de 2008 proporcionou oportunidade para se consolidar formalmente esse conjunto, como ferramenta para lidar com o cenário internacional adverso.

Autores: Renato Baumann

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