Da Mobilidade Metropolitana Vinculada à Economia: Análise a partir de um modelo baseado em agentes

Radar nº 43 – Fevereiro de 2016

A mobilidade urbana nas regiões metropolitanas (RMs) deteriora-se a partir de 1992, com aumento no tempo de deslocamento casa-trabalho (Pereira e Schwanen, 2013) e piora na viabilidade do seu financiamento (Carvalho e Pereira, 2011), com efeitos mais fortes sobre as famílias mais pobres (Carvalho e Pereira, 2012).

A literatura que discute a mobilidade urbana no Brasil é abundante; porém, há pouca discussão sobre o tema vinculada a efeitos cruzados, tais como poluição (Ipea, 2011) ou nível de atividade econômica e desigualdade (Gomide, 2006).

Este estudo tem duplo objetivo: de um lado, antecipa e apresenta, de forma simplificada, o modelo baseado em agentes, que será detalhado em outro texto destes autores (Furtado e Eberhardt, 2016); e, de outro lado, demonstra uma primeira possibilidade de aplicação do modelo para o caso de políticas públicas integradas, ilustrando as influências da pujança econômica na mobilidade das famílias.

Autores: Bernardo Alves Furtado e Isaque Daniel Eberhardt

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