Além da Crise Global: desafios de uma política industrial para a “reindustrialização”
Publicado em 28/02/2014 - Última modificação em 05/12/2023 às 18h51
Radar nº 31 – Fevereiro de 2014
Desde as crises econômicas e financeiras dos anos 2008-2009, a maioria dos países vem tentando identificar novas fontes de crescimento econômico, criação de empregos e estabilidade econômica. Parte deste esforço está relacionada tanto às consequências descortinadas pela crise no cenário econômico − tais como trajetórias individuais e escolhas de políticas que se revelaram cambaleantes em termos de potencial de manutenção de crescimento − quanto a setores econômicos declinando em um ritmo acelerado; e mesmo aqueles resistentes ou em ascensão o faziam de forma difusa e quase autônoma. Outras economias perceberam ainda que sua produção industrial tornava-se incompatível com o uso extensivo de mão de obra barata como forma de manterem-se competitivas, uma vez que os concorrentes internacionais já haviam adotado técnicas de produção industrial avançadas e intensivas em tecnologia, e se encaminhado em direção às chamadas green global value chains, com o objetivo de acelerar as novas fontes de crescimento econômico baseado no uso extensivo de conhecimento científico e de inovações tecnológicas.
Autores: Vanderléia Radaelli e Jefferson Ricardo Galetti