DESAJUSTES GLOBAIS E INSERÇÃO DA PERIFERIA (1990-2010)

Autores

  • Giuliano Contento de Oliveira Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (IE/UNICAMP)

Palavras-chave:

desajustes globais, Estados Unidos, economias periféricas, reservas internacionais

Resumo

A discussão a respeito dos desajustes globais passou a ganhar espaço no debate acadêmico a partir de meados da década de 1990, acentuando-se a partir dos anos 2000, ante o agravamento do déficit em transações correntes americano. A contrapartida do aumento da posição devedora líquida dos Estados Unidos foi a geração de excepcionais superávits em transações correntes em algumas economias, como Alemanha, Japão e, sobretudo, China. Não obstante, em muitas economias periféricas, o aumento das reservas internacionais decorreu preponderantemente do ingresso de fluxos de capitais estrangeiros. Ou seja, muitas delas constituíram reservas vulneráveis. Neste sentido, este artigo tem o propósito de discutir a inserção das economias da periferia no ambiente de crescentes desajustes globais. Argumenta-se que esta inserção é diferenciada e que os países da periferia deveriam aproveitar os contextos favoráveis no ambiente internacional para constituir reservas internacionais a partir da geração de superávits em conta-corrente.

Biografia do Autor

Giuliano Contento de Oliveira, Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (IE/UNICAMP)

Professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (IE/UNICAMP) e pesquisador do Centro de Estudos de Relações Econômicas Internacionais (Ceri), do IE/UNICAMP.

Publicado

2011-04-11

Como Citar

Oliveira, G. C. de. (2011). DESAJUSTES GLOBAIS E INSERÇÃO DA PERIFERIA (1990-2010). Revista Tempo Do Mundo, 3(1), 157-187. Recuperado de https://www.ipea.gov.br/revistas/index.php/rtm/article/view/109

Edição

Seção

Artigos