A COOPERAÇÃO TÉCNICA BRASILEIRA E A BUSCA PELA INSERÇÃO NA “SOCIEDADE DO CONHECIMENTO"

DA SUBORDINAÇÃO NORTE-SUL À ALIANÇA ESTRATÉGICA SUL-SUL?

Autores

  • Verena Hitner Unesco-Ciespal
  • Maria Caramez Carlotto Universidade Federal do ABC (UFABC)

Palavras-chave:

cooperação internacional, ciência e tecnologia, educação, think tanks, política externa brasileira

Resumo

Este artigo busca analisar as mudanças na cooperação técnica do Brasil a partir do momento em que ela se transforma em ferramenta privilegiada da política externa adotada pelo país atualmente. Para tanto, parte-se de uma comparação entre dois diferentes padrões de transferência de conhecimentos, com o objetivo de compreender a importância da mudança do conceito de cooperação para a política de desenvolvimento e inserção internacional brasileira. Analisa-se particularmente a cooperação técnica entre Brasil e Estados Unidos no campo de políticas educacionais nos anos 1950, 1960 e 1970 e no campo de políticas de ciência e tecnologia nos anos 1980 e 1990, comparando-as com a cooperação técnica para transferência de tecnologia agrícola do Brasil com outros países em desenvolvimento nos anos 2000. O objetivo é analisar em que medida o atual modelo brasileiro pode ser considerado um novo padrão de cooperação técnica em relação a um novo formato de inserção internacional.

Biografia do Autor

Verena Hitner, Unesco-Ciespal

Pesquisadora e coordenadora da Cátedra Unesco-Ciespal de Liberdade de Expressão e Sociedades do Conhecimento.

Maria Caramez Carlotto, Universidade Federal do ABC (UFABC)

Professora do bacharelado de relações internacionais da Universidade Federal do ABC (BRI-UFABC).

Publicado

2017-07-10

Como Citar

Hitner, V. ., & Carlotto, M. C. . (2017). A COOPERAÇÃO TÉCNICA BRASILEIRA E A BUSCA PELA INSERÇÃO NA “SOCIEDADE DO CONHECIMENTO": DA SUBORDINAÇÃO NORTE-SUL À ALIANÇA ESTRATÉGICA SUL-SUL?. Revista Tempo Do Mundo, 3(2), 137-161. Recuperado de https://www.ipea.gov.br/revistas/index.php/rtm/article/view/25

Edição

Seção

Artigos