AMAZÔNIA, DO EXTRATIVISMO E ILEGALIDADES À BIOECONOMIA CIRCULAR
DOI:
https://doi.org/10.38116/rtm27art5Palavras-chave:
Amazônia, bioeconomia circular, desenvolvimento sustentável, desmatamentoResumo
A Amazônia legal brasileira é uma região de grande dimensão e com diversas carências, muitas das quais fazem com que a região apresente um dos piores indicadores de desenvolvimento humano. Neste artigo argumenta-se que enquanto a Amazônia não tiver uma economia próspera na qual seja lucrativo manter a floresta em pé, medidas conservacionistas serão inócuas. Para abordar essa temática é importante considerar algumas particularidades, como as relacionadas a investimentos responsáveis, bioeconomia circular, mercado internacional, redução do desmatamento, produção de commodities, e extração e cultivo de bioinsumos. A Amazônia Legal brasileira é uma região de grande dimensão, porém com diversas carências, apresentando um dos piores indicadores de desenvolvimento humano no Brasil. Este artigo evidencia que, enquanto a Amazônia não tiver uma política adequada para tornar a região economicamente viável, medidas conservacionistas serão inócuas para manter a floresta em pé. Os investimentos responsáveis, não têm sido suficientes para promover o desenvolvimento econômico da região. Destaca-se a necessidade de preservar a natureza e aumentar a qualidade de vida da população amazônica, eliminando o desmatamento e atividades extrativas ilegais. Tem sido difícil identificar investimentos que tragam ganhos reais de sustentabilidade e melhor opção financeira que os produtos extrativos. Os resultados da análise mostraram ser preciso um esforço combinado entre iniciativas públicas e privadas para aumentar a responsabilidade ambiental social e corporativa das empresas que compõem cadeias de valor global, melhorar o ambiente institucional, catalisando medidas sócio e ambientalmente responsáveis para a criação de uma bioeconomia circular sustentável pujante na região amazônica. Para tal, o texto aborda aspectos relacionados a investimentos responsáveis,
bioeconomia circular, mercado internacional, redução do desmatamento, produção de commodities,
regularização fundiária, extração e cultivo de bioinsumos.
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