A MISSÃO DE PAZ DO HAITI (2004-2017) COMO OPORTUNIDADE DE INTEGRAÇÃO
TRANSFERÊNCIA INTERNACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS COMO AÇÃO DE POLÍTICA EXTERNA
DOI:
https://doi.org/10.38116/rtm30art13Palavras-chave:
política externa brasileira, missões de paz, Minustah, Haiti, transferência de políticas públicasResumo
O objetivo deste artigo é analisar a transferência internacional de políticas públicas brasileiras dentro da lógica da política externa no que diz respeito às ações paralelas à Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Mission des Nations Unies pour la Stabilisation en Haïti – Minustah), de 2004 a 2017. Busca-se compreender como a agenda nacional foi articulada para o plano externo, tendo o Haiti como destino, bem como identificar os principais pontos críticos desse processo de integração. A hipótese é que o Ministério das Relações Exteriores (MRE) procurou aproveitar a janela de oportunidades aberta pela missão de paz, dada a importância do Brasil para a operação, como forma de ampliar a cooperação internacional com o Haiti, por meio da transferência de políticas públicas, para, assim, demonstrar capacidade de solucionar as causas primárias que produzem conflitos, como a pobreza – ainda que os resultados sejam passíveis de críticas. A pesquisa foi realizada a partir do método de process tracing, com a adoção das metodologias de estudo de caso, análise documental e técnica de entrevista discursiva semiestruturada.
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