NOVAS DIRETRIZES NA ASSOCIAÇÃO VENEZUELA-CHINA

Autores

  • Carlos A. Romero Universidad Central de Venezuela

Resumo

A China, juntamente aos países Brasil, Índia, Rússia e África do Sul (BRICS), membros da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) e Turquia, é um claro exemplo de soft balancing policy. A Venezuela, entretanto, é uma potência revisionista que apoia, sem reservas, a presença da China na América Latina e no Caribe. Os investimentos e o comércio exterior da Venezuela são caracterizados pela presença de petróleo e derivados e gás natural. A oferta venezuelana de exportações consiste, em mais de 95%, dessas commodities. Assim, a discussão sobre a perda do caráter industrial e de serviços das economias dos países da América Latina e do Caribe, dada a magnitude das exportações primárias e das importações de manufaturas chinesas, não é um grande problema para a Venezuela, uma vez que esta já não possui uma planta industrial que possa competir com as importações de bens e serviços da potência asiática.

Biografia do Autor

Carlos A. Romero, Universidad Central de Venezuela

Cientista político e professor da Faculdade de Ciências Jurídicas e Políticas da Universidad Central de Venezuela, Caracas (Venezuela).

Publicado

2016-07-10

Como Citar

Romero, C. A. . (2016). NOVAS DIRETRIZES NA ASSOCIAÇÃO VENEZUELA-CHINA. Revista Tempo Do Mundo, 2(2), 117-129. Recuperado de https://www.ipea.gov.br/revistas/index.php/rtm/article/view/46

Edição

Seção

Artigos