COOPERAÇÃO INTERNACIONAL E A INTEGRAÇÃO LOCAL DE REFUGIADOS
UM ESTUDO DE CASO DO PROGRAMA MOVERSE E DAS AÇÕES DE INCLUSÃO DE MULHERES E MENINAS VENEZUELANAS NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.38116/rtm35art14Palavras-chave:
mulheres refugiadas, migração internacional, integração local, programa Moverse, cooperação internacionalResumo
A migração faz parte das relações humanas e gera uma diversidade de mudanças na subjetividade
dos sujeitos e nas sociedades de acolhida, especialmente nos casos de migração internacional.
Além disso, a experiência de mobilidade pode ser ainda mais difícil se outras vulnerabilidades
estiverem associadas à condição de sujeito migrante, a exemplo de elementos como gênero, raça,
classe e faixa etária. Sendo assim, entendendo as dificuldades associadas às experiências de
mulheres que migram forçadamente, esse artigo busca discutir a importância da integração local,
especificamente da integração laboral eficiente, na garantia de direitos a essas mulheres. Esses
objetivos foram alcançados a partir da análise da atuação do programa Moverse, estabelecido
por meio de uma cooperação com diversos atores, que buscava garantir a inserção de mulheres
venezuelanas no mercado de trabalho brasileiro. Destaca-se que esse estudo é inicial, uma vez
que os resultados do Moverse ainda estão em processo de documentação, mas, de modo geral,
notou-se que mulheres enfrentam mais dificuldades para alcançar inserção laboral eficiente e,
consequentemente, é necessário a criação de políticas e projetos que pensem essas experiências
e criem soluções específicas para garantir a inclusão efetiva desse grupo. Por fim, os resultados
iniciais demonstram que projetos que pensam a capacitação de mulheres venezuelanas para
inserção no mercado de trabalho brasileiro são fundamentais para garantir o acesso a direitos no
território nacional.
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