INFÂNCIA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
REFLEXÕES SOBRE EXPERIÊNCIA DE SUBALTERNIDADE E AGÊNCIA INVISÍVEL DE CRIANÇAS NA DISCIPLINA
DOI:
https://doi.org/10.38116/rtm35art4Palavras-chave:
crianças, subalternidade, relações internacionais, direitos da criança, agência políticaResumo
Este artigo analisa o papel das crianças como sujeitos subalternos nas relações internacionais, abordando como a voz e participação delas são frequentemente negligenciadas nos processos decisórios globais. Apesar de serem impactadas diretamente por guerras, crises migratórias e mudanças climáticas, as crianças têm suas experiências e opiniões mediadas ou silenciadas por estruturas de poder adultocêntricas. A partir de uma perspectiva pós-colonial, discute-se como a teoria da subalternidade pode ser aplicada para entender a marginalização das crianças e exploram-se exemplos concretos em que sua agência política foi ignorada ou subvalorizada. Conclui-se com a necessidade de reestruturar as instâncias internacionais para que as crianças sejam reconhecidas como atores legítimos, com direito à voz e à participação ativa. Para isso, o artigo examina inicialmente o lugar que as crianças ocupam nos debates da disciplina de relações internacionais, questionando como e por que a disciplina negligenciou as crianças e a infância. Posteriormente, discute-se a questão da agência nas relações internacionais e como isso se correlaciona com as crianças e a infância. Em seguida, foi utilizado o conceito de subalternidade de Spivak para identificar o lugar das crianças na disciplina
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Copyright (c) 2024 Revista Tempo do Mundo

Este trabalho está licensiado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Esta revista incorpora textos publicados pela Revista Tempo do Mundo, disponíveis sob a licença CC BY 4.0.