EDUCAR EM FRONTEIRAS INTERNACIONAIS
DEMANDAS E ENCAMINHAMENTOS DO SISTEMA PÚBLICO MUNICIPAL DE CORUMBÁ/MATO GROSSO DO SUL
DOI:
https://doi.org/10.38116/rtm35art5Palavras-chave:
migração internacional, educação fronteiriça, fronteira internacional, Sistema Municipal de Educação de Corumbá/MSResumo
Este artigo é um recorte do projeto Atendimento e Acolhida aos Migrantes Internacionais em Municípios de Fronteira: Análise e Acompanhamento na Implantação de Protocolos de Acolhimento a Pessoas em Diferentes Situações Migratórias em Foz do Iguaçu (PR) e Corumbá (MS), financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Para este artigo, concentramos nosso olhar no espaço-tempo fronteiriço de Corumbá, com o objetivo de caracterizar a rede pública do município quanto à presença de migrantes internacionais regularmente matriculados no período de 2014 a 2023. Além disso, apresentamos as políticas e iniciativas educacionais voltadas ao atendimento desse público que foram empreendidas pelo município, discutindo sobre os alcances destas. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa. Os dados foram coletados a partir do sistema de registro de matrículas da Secretaria Municipal de Educação e de questionários aplicados a 31 professores e a cinco gestores de cinco escolas. Os dados revelam que há uma iniciativa na municipalidade de avançar na consideração real da presença dos migrantes internacionais matriculados nas escolas, por meio de legislações e ações culturais, porém, não encontramos ações curriculares amplas, tais como a inclusão de outros idiomas na oferta disciplinar, tampouco a institucionalização de formação didático-pedagógica dos agentes escolares para lidarem com as especificidades da prática escolar em contextos de fronteira internacional com fluxo migratório intenso.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Copyright (c) 2024 Revista Tempo do Mundo

Este trabalho está licensiado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Esta revista incorpora textos publicados pela Revista Tempo do Mundo, disponíveis sob a licença CC BY 4.0.