PERSPECTIVA DE GÊNERO NA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA

ATUAIS ESFORÇOS PARA A TRANSVERSALIZAÇÃO

Autores

  • Vanessa Dolce de Faria Ministério das Relações Exteriores
  • Mariana Yokoya Simoni Ministério das Relações Exteriores

DOI:

https://doi.org/10.38116/rtm35art1

Palavras-chave:

política externa brasileira, gênero, raça, transversalização de gênero, direitos humanos, direitos das mulheres, aliança global contra a fome e a pobreza

Resumo

Desde janeiro de 2023, o Brasil tem reafirmado seu compromisso com a luta contra as desigualdades tanto no país quanto em espaços regionais e multilaterais. Entre essas desigualdades, destaca-se a de gênero, que se entrelaça com fatores como raça, classe social, orientação sexual e localidade geográfica. Nesse contexto, a política externa é entendida como política pública fundamental para a superação desses desafios. Este artigo apresenta a trajetória da política externa na promoção e defesa dos direitos de meninas e mulheres, relacionando essa agenda com outras iniciativas tradicionais da política externa brasileira de defesa dos direitos humanos e de inclusão e diversidade, com ênfase nas ações desenvolvidas pelo terceiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Biografia do Autor

Vanessa Dolce de Faria, Ministério das Relações Exteriores

Diplomata de carreira desde 1999. Ministra de primeira classe, é assessora especial do ministro de Estado das Relações Exteriores. Alta Representante para Temas de Gênero do Ministério das Relações Exteriores, desde março de 2023, cargo cuja criação faz parte da discussão proposta neste artigo.

Mariana Yokoya Simoni, Ministério das Relações Exteriores

Diplomata de carreira desde 2012. Primeira secretária, é assessora da Alta Representante para Temas de Gênero e, portanto, também envolvida com o assunto e as ações sob análise neste texto

Publicado

2025-02-21

Como Citar

Dolce de Faria, V., & Yokoya Simoni, M. (2025). PERSPECTIVA DE GÊNERO NA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA: ATUAIS ESFORÇOS PARA A TRANSVERSALIZAÇÃO. Revista Tempo Do Mundo, (35), 31-53. https://doi.org/10.38116/rtm35art1