A Comissão Organizadora da 6ª Conferência Nacional de Saúde Indígena (6ª CNSI) está selecionando comunicadores indígenas interessados em atuar, como voluntários, na cobertura jornalística colaborativa do evento, que será realizado entre os dias 27 e 31 de maio deste ano, em Brasília. A ideia é que esses comunicadores produzam material sobre a Conferência para canais próprios de comunicação e também para os canais oficiais da 6ª CNSI.
Serão selecionados comunicadores que já atuam na produção textos para diferentes mídias (redes sociais, sites, blogs etc.), de fotos e de vídeos. A Comissão Organizadora da 6ª CNSI está recebendo propostas de comunicadores individuais ou grupos de produção, cujos integrantes atuem em atividades complementares para a conclusão do produto final. Podem concorrer em conjunto, por exemplo, um cinegrafista e um produtor de vídeo.
As inscrições são gratuitas e vão até o dia 15 de março. Para concorrer, é preciso enviar para o e-mail sextacnsi@saude.gov.br material que demonstre a atuação na atividade de comunicação pretendida durante a 6ª CNSI: conteúdos em vídeo, fotos ou textuais, com comprovação da autoria por meio de crédito, assinatura de texto (matéria) ou expediente, no caso de blogs e sites.
Os comunicadores indígenas selecionados receberão credencial de imprensa para a cobertura jornalística da Conferência, que custeará o transporte e a estadia dos comunicadores em Brasília por até sete dias. Não poderão se candidatar os indígenas com outras atribuições na Conferência, como delegados.
8 de fevereiro de 2019
A Sociedade para Análise de Custo Benefício (SBCA) convida acadêmicos, especialistas e profissionais de organizações sem fins lucrativos, empresas e governo a enviarem resumos e propostas de painéis e workshops para participação na conferência anual de 2019. A data limite para envio é 26 de outubro de 2018.
É possível enviar proposta para uma apresentação individual ou organizar um painel completo. Um painel completo deve consistir de um presidente, quatro apresentações e um debatedor, ou três apresentações e dois ou três debatedores.
Tanto as apresentações individuais quanto painéis devem abordar a conexão entre teoria e prática, métodos usados para estimar determinados tipos de custos ou benefícios, a aplicação do BCA a estudos de caso específicos, o papel do BCA na tomada de decisões ou qualquer outro tópico relacionado ao tema.
ENAP
Aprimorar a democracia
Desde meados da década de 1980, e especialmente a partir da Constituição de 1988, o país passa por um amplo processo de redemocratização. Novas maneiras de interação direta e indireta entre o Estado, organizações da sociedade civil, movimentos sociais e o cidadão tornam-se práticas institucionalizadas e não-institucionalizadas.
Os diversos mecanismos formais de participação têm a finalidade de permitir o acesso do cidadão ao processo decisório, superando a herança do regime ditatorial. O Ipea, em sua missão de produzir conhecimento para contribuir para o aperfeiçoamento de políticas públicas, considera essencial para o fortalecimento da democracia tanto a produção quanto a divulgação de informações qualificadas e sistematizadas no que se refere ao conhecimento e à participação da população nos espaços políticos.
Nesse contexto, o site Participação em Foco divulga publicações sobre a participação institucional e não-institucional e agrega produções de espaços de pesquisa e da academia sobre o tema da participação política. Além disso, propicia a troca de informações úteis aos cidadãos, ampliando na vida política do país as possibilidades de participação.
O site disponibiliza bancos de dados de pesquisas qualitativas e quantitativas no intuito de fornecer subsídios para o aperfeiçoamento de pesquisas sobre o tema. Esperamos potencializar o diálogo, melhorando a articulação entre os atores envolvidos nos processos participativos e pesquisadores.
Atualmente, está sendo desenvolvido o projeto Institucionalização da Participação Social do Brasil, que iniciou-se em 2010 no Ipea, na Diretoria de Estado, Instituições e Democracia. Em relação aos espaços participativos formais - conselhos, conferências, audiências públicas, ouvidorias – cooperaremos para seu aperfeiçoamento constante, bem como para a integração entre esses espaços institucionalizados nos diversos modos de participação manifestos no país.
Desejamos fortemente contribuir com o diálogo entre Estado e sociedade, a fim de que a participação qualificada do cidadão nas decisões políticas, no desenvolvimento das políticas públicas, na proposição de demandas e na construção coletiva de soluções e inovações possa ser uma realidade presente no cotidiano nacional.