A HIPÓTESE DE KUZNETS PARA OS ESTADOS BRASILEIROS:
EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS DE DADOS EM PAINEL PARA O PERÍODO 1999-2014
DOI:
https://doi.org/10.38116/ppp54art06Palavras-chave:
desigualdade e crescimento, teste de Granger, hipótese de KuznetsResumo
Este trabalho investiga a relação entre crescimento econômico e desigualdade de renda, testando a validade da hipótese de Kuznets para as 27 Unidades Federativas do Brasil, a partir de um painel de dados com frequência anual, compreendendo o período 1999-2014. Os procedimentos metodológicos seguem duas etapas. Na primeira, aplica-se o teste de causalidade de Granger para as variáveis de interesse: o índice de Gini, medindo a desigualdade, e a renda domiciliar per capita média, como proxy para o crescimento econômico. Na segunda, fazem-se estimativas com painel de efeitos fixos e um painel dinâmico com o uso de instrumentos, estabelecendo a desigualdade como variável dependente em função da renda per capita, educação, taxa de inflação e de outras variáveis de controle importantes para explicar essa relação. Os resultados obtidos sinalizam com clareza um comportamento oposto a hipótese de Kuznets. Isto é, a desigualdade inicialmente diminui com o aumento da renda, mas, em seguida, quando a renda cresce de forma mais significativa, ela também assume uma trajetória de crescimento.
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