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Histórico

 

1964-1970. As atividades editoriais do Ipea datam da época mesma do surgimento do instituto, em 1964, embora o Editorial só tenha vindo a ser formalmente instituído em 1971.

 

O Brasil vivia um período durante o qual o planejamento despontava enquanto indicador dos rumos do país, e impunha-se que a informação sobre a matéria saísse dos circuitos acadêmicos e dos gabinetes de governo para ser disseminada para a sociedade.

 

Os trabalhos de composição (tipográfica), impressão e acabamento eram feitos no parque gráfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro – cidade que sediava uma superintendência do Ipea, o Instituto de Pesquisas (INPS), assim como a equipe editorial. A par da edição propriamente dita das publicações, havia também as atividades de divulgação e comercialização. Nos anos 1970, boom editorial do Ipea, estabeleciam-se contratos de consignação com distribuidoras comerciais, as quais respondiam pela divulgação, venda e prestação de contas dos volumes.

 

1971-1989. Em 1971 o Editorial passa então a integrar a estrutura do Ipea – não à toa, no ano de lançamento da revista trimestral Pesquisa e planejamento econômico (PPE), hoje periódico de reconhecida excelência em todo o território nacional.

 

Digno de nota é que, em plena ditadura, o Ipea publicava livros técnicos de alto nível sobre a economia brasileira sem o crivo de censores. Com isso, os estudantes e professores universitários da graduação e da pós-graduação de todo o país, entre outros públicos formadores da massa crítica editorial, aproximam-se mais e mais dos volumes aqui editados – e daí os sempre necessários aprimoramentos dos trabalhos que cabiam ao Editorial.

 

Até 1989, já haviam sido editados, nos termos anteriormente descritos, 243 livros e revistas, e trezentos outros títulos de publicações diversas.

 

Anos 1990. Entre 1990 e 1992, o Editorial viveu mudanças substantivas. Em primeiro lugar, deu-se a implementação da composição computacional no Editorial. Dessa maneira, as artes-finais, agora geradas no Ipea, passam a ser entregues para serviços de impressão e acabamento a uma gráfica comercial, mediante licitação. Depois, sua expansão: montou-se em Brasília uma equipe editorial, cuja chefia se estendia à unidade carioca. Além disso, foi criado o Conselho Editorial do Ipea, para deliberar sobre todos os assuntos editoriais do instituto, tendo como secretário executivo o chefe do Editorial. Deve ser mencionada ainda a racionalização implantada nas edições do Ipea: os títulos, dispersos até então em dezenove coleções e séries, quatro revistas e um boletim, passam a ter suas publicações distribuídas em três coleções e séries, três revistas e um boletim.

 

Neste mesmo período, começam os primeiros movimentos em torno do manual editorial do Ipea.

 

2000-2011. O século XXI rendeu boas safras para o Editorial – nos seus primeiros anos e, principalmente, em 2008. Primeiramente, o Editorial deixa sua trajetória nômade na Casa (Instituto de Pesquisas, Diretoria de Administração e Finanças, Assessoria da Presidência etc.) e ganha um lócus adequado e perene na estrutura do Ipea: a Assessoria de Comunicação, criada em 2001 – inicialmente em caráter informal –, e que também viria a levar para sua estrutura, em separado, a Livraria Ipea.

 

Ainda em 2001, foi contratada conceituada empresa de design para, sob o acompanhamento do Editorial e da Presidência do Ipea, redesenhar a marca do instituto e gerar um manual de diretrizes gráfico-visuais para suas publicações e papelaria.

 

Em 2008 teve lugar concurso inédito de revisores para o Ipea. Em 2009 foi lançada a primeira edição deste manual, à qual se seguiu, em 2011, a segunda edição, revista e ampliada.