OS PLANOS DE SAÚDE NA RECENTE CRISE ECONÔMICA BRASILEIRA
DOI:
https://doi.org/10.38116/ppp59art8Palavras-chave:
Saúde Suplementar, Planos Privados de Saúde, concentração de empresas, capital estrangeiroResumo
Este estudo tem como objetivo principal evidenciar os efeitos da crise econômica brasileira recente nos Planos de Saúde. As variáveis analisadas são: cobertura populacional, tipo de contrato, perfil dos segurados quanto ao gênero, concentração do setor e origem do capital, e política de reajuste praticada. Para isso, é feita, primeiramente, uma breve retrospectiva histórica da origem da saúde privada no país, especialmente daquela vinculada ao processo de industrialização associado às multinacionais. A seguir, o estudo se debruça sobre a evolução dos planos de saúde a partir do início dos anos 2000, tendo como pano de fundo o desempenho da economia, particularmente do mercado de trabalho. Conclui-se que, assim como a ampliação da cobertura dos planos cresceu com o aumento da formalização nos governos Lula e no primeiro governo Dilma, o desemprego massivo provocado pela recessão, especialmente no mercado formal, acarretou a perda de vínculo com os Planos de Saúde de significativo contingente de trabalhadores. Esses, em reação à queda do número de segurados, buscaram alterar a sistemática de seus reajustes. O estudo ainda aponta para o aprofundamento da concentração e da presença do capital estrangeiro no setor no período recente.
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