EXTREMA POBREZA INFANTIL, CRESCIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE RENDA

Autores

  • Dércio Nonato Chaves Assis CAEN-UFC e IPECE
  • Cleyber Nascimento de Medeiros IPECE/CE
  • Cláudio André Gondim Nogueira IPECE/CE

Palavras-chave:

Extrema Pobreza Infantil, Desigualdade, Crescimento Econômico, Ceará

Resumo

Este artigo analisa a evolução da pobreza extrema para a população total e infantil (grupo etário de 0 a 14 anos) nos municípios cearenses ao longo das últimas duas décadas. Seguindo a abordagem proposta por Bourguignon (2003), buscou-se investigar a relação triangular “pobreza-crescimento-desigualdade” e verificar como o crescimento econômico e a desigualdade de renda influenciaram a dinâmica da extrema pobreza em grupos etários distintos. Os resultados ratificaram que a extrema pobreza infantil é menos sensível a sofrer reduções, a partir de diminuições na desigualdade de renda e de aumentos na renda média dos municípios cearenses, do que a extrema pobreza total, evidenciando uma maior persistência da extrema pobreza infantil. Adicionalmente, constatou-se que políticas que visem à redução das desigualdades terão, em média, maior impacto em diminuir tanto a extrema pobreza total como a infantil. Por fim, às informações produzidas fornecem subsídios para a alocação espacial diferenciada de políticas públicas, além de destacar a necessidade de um olhar específico para a infância como prerrogativa para o fim do ciclo vicioso de extrema pobreza no Ceará.

Biografia do Autor

Dércio Nonato Chaves Assis, CAEN-UFC e IPECE

Mestre na Pós Graduação em Economia-CAEN/UFC e Gerente de Estatística, Geografia e Informação do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará-IPECE.

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Publicado

2021-12-17

Como Citar

Assis, D. N. C., de Medeiros, C. N., & Nogueira, C. A. G. (2021). EXTREMA POBREZA INFANTIL, CRESCIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE RENDA. Planejamento E Políticas Públicas, (48). Recuperado de //ipea.gov.br/ppp/index.php/PPP/article/view/725