Mobilidade por aplicativo tem primeiro diagnóstico no Brasil
Estudo do Ipea mostra que cerca de 60% dos usuários moram em uma das dez maiores regiões metropolitanas
Publicado em 15/07/2022 - Última modificação em 01/08/2022 às 10h31

O primeiro diagnóstico do perfil sociodemográfico e do padrão de consumo dos usuários de aplicativos de mobilidade urbana no Brasil foi feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) por meio do estudo “Tendências e Desigualdades da Mobilidade Urbana no Brasil: Características e Padrões de Consumo da Mobilidade por Aplicativo”. Publicado nesta quarta-feira (20), a análise mostrou que o uso de ride-hailing é restrito a uma pequena parcela da população e concentrado regional e espacialmente, já que cerca de 60% dos usuários residem em uma das dez maiores regiões metropolitanas e nelas o consumo ocorre principalmente nas áreas centrais e densamente povoadas.
O estudo, que faz parte da parceria entre o Ipea e a Secretaria Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano (SMDRU) do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), foi elaborado pelos pesquisadores Lucas Warwar e Rafael Pereira. Trata-se da segunda análise de um trabalho estruturado em três partes, que apresentam um amplo diagnóstico das recentes mudanças e tendências dos padrões de mobilidade urbana no Brasil. Os pesquisadores recorreram aos dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018, do IBGE, cujo desenho amostral permite análises comparativas em todo o país e nas principais áreas urbanas e periferias metropolitanas brasileiras.
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