Reformas tributária e cambial rendem melhores empregos
Publicado em 13/05/2010 - Última modificação em 22/09/2021 às 04h35

Reformas tributária e cambial rendem melhores empregos
Estudo do Ipea aponta para políticas públicas de investimento e qualificação
Foto: Sidney Murrieta![]() |
O técnico em Planejamento e Pesquisa e assessor da Presidência do Ipea Sandro Sacchet apresentou os dados |
O desenvolvimento brasileiro de longo prazo precisa ter uma estrutura com políticas de governo que visem a melhores empregos para trabalhadores mais qualificados. A afirmação foi feita pelo técnico em planejamento e pesquisa do Instituto de Pesquisa Economica Aplicada (Ipea) Sandro Sacchet de Carvalho, ao apresentar nesta quinta-feira, 13, em Brasília, o Comunicado nº
Questionado sobre as perspectivas dos que se aprimoram em mestrados e doutorados diante desse resultado, Carvalho respondeu que os dados revelam que há uma tendência de queda da desigualdade importante no Brasil. “Precisamos manter essa tendência por mais uma ou duas décadas e, ao mesmo tempo, investir em políticas que garantam melhores empregos. De modo geral, faltam qualificações em determinadas áreas e sobram em outras”, afirmou o pesquisador.
Milko Matijascic, assessor-chefe da presidência do Ipea, argumentou que os dados mostram que os ganhos salariais ocorreram em razão dos investimentos do Estado. “Obteve ganho quem esteve mais ligado às decisões de ação do Estado, de recuperação do salário mínimo e do salário do serviço público”, afirmou.
As políticas salariais, de renda, segundo Matijascic, dependem de outras decisões, “notadamente da política tributária e de câmbio”, frisou, ao defender uma reforma tributária que impeça a incidência de impostos sobre os que ganham menos e uma política econômica voltada para um futuro mais complexo, tanto na linha de produção como no respeito ao meio ambiente e ao cidadão”. Ele considera que as pesquisas apontam que o País optou por uma política até o momento “inequívoca, no caminho para uma sociedade mais civilizada.
Leia a íntegra do Comunicado do Ipea nº 49